TENDÊNCIA TEMPORAL DE HIV/AIDS NO ESTADO DE MINAS GERAIS, BRASIL: 2007 A 2020
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia2173584Palavras-chave:
Coeficiente de Incidência, Região Sudeste, Saúde Pública, BrasilResumo
Foi analisada a tendência temporal dos coeficientes de incidência, detecção e mortalidade pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) em Minas Gerais, Sudeste do Brasil, entre 2007 e 2020. Trata-se de um estudo de série temporal com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Utilizou-se a regressão de Prais-Winsten para análise de tendência e seus intervalos de confiança de 95%. No período estudado, foram notificados 55.376 casos de HIV/AIDS, entre os quais predominou o gênero masculino (71,8%), com transmissão por via sexual (81,42%), destes, 48,87% foram entre homossexuais e 41,33% entre heterossexuais e bissexuais (9,78%). Houve diminuição de 2,87% (por 1000.000/hab) da taxa de incidência de AIDS (variação anual de -2,8%; IC95%: 0,090;0,038) e aumento de 18,96% na detecção de HIV (variação anual 43,0%; IC95%: 0,194;0,713). A taxa de mortalidade diminuiu 1,75% (IC95%: -0,116; -0,020). O percentual de notificações pelo critério HIV+ aumentou de 3,22% em 2007 para 77,29% em 2020. A tendência de crescimento da detecção de HIV coincide com a estratégia para identificação dos casos por meio da notificação compulsória em 2014.
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