ASPECTOS GEOGRÁFICOS DA OCORRÊNCIA E DA DISPERSÃO DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA - LTA NO MEIO RURAL NO ESTADO DO PARANÁ, BRASIL.
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia73363Palavras-chave:
Geografia da Saúde, Doenças transmissíveis, Polos de transmissão de doençasResumo
Objetivo: Identificar polos de ocorrência de Leishmaniose Tegumentar Americana na zona rural, no Estado do Paraná avaliando taxas de incidência anual, calculadas obre a população rural. Metodologia: utilizou a base dados do DATASUS/SINAN (2001-2015). A definição dos polos de ocorrência utilizou a série 2007-2015. Elaboraram-se mapas de análise dos casos absolutos por município e as taxas de incidência anual/100.000 habitantes sobre a população total e apenas rural. Os dados de população envolveram projeções de 2001 a 2015. Analisaram-se aspectos socioambientais. Resultados: Identificaram-se sete polos de LTA de ocorrência rural no período: Os municípios que apresentaram as maiores taxas de ocorrência, considerado o meio rural/100.000 habitantes, e os focos da LTA, nos polos, foram: Jussara (567/100.000hab), Japurá (418), São Jorge do Ivaí (377), Doutor Camargo (247), Ivatuba (233), São Tomé (221), Terra Boa (143), Tuneiras do Oeste (114) e Cianorte (98), todos no polo (b) Jussara; Adrianópolis (209) e Cerro Azul (60), no polo (a) Adrianópolis-; Lobato (113), no polo (g) Icaraíma (86), no polo (e) Bandeirantes (79), no polo (c) Bandeirantes. Os polos (d) Londrina e (f) Lindoeste - são amplos e difusos, com taxas de ocorrência menos significativas. As taxas calculadas apenas sobre a população rural dão a dimensão da alta incidência no meio rural.
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