DOENÇAS INFECCIOSAS E POPULAÇÃO NEGRA EM UBERLÂNDIA: DESIGUALDADES RACIAIS REVELADAS PELO DATASUS EM 10 ANOS
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia2071805Palavras-chave:
Políticas Públicas, Desigualdades Raciais, Racismo, Saúde da população negraResumo
Este artigo é recorte de uma pesquisa de mestrado. Objetivo: Apresentar o número de casos de tuberculose, hanseníase, dengue e sífilis gestacional ocorridos em Uberlândia nos anos de 2011 a 2021 segundo raça/cor e comparar os achados nas populações branca e negra com base nos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Método: Estudo documental retrospectivo com abordagem quantitativa realizado a partir de dados secundários coletados do SINAN através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Resultados: Verificado a presença de desigualdades raciais na frequência de notificações das doenças infecciosas tuberculose e sífilis em gestantes, cuja ocorrência foi de 714 (58,43%) e 681 (60,32%) em negros, e de 427 (34,94%) e 374 (33,13%) em brancos, respectivamente. Para hanseníase e dengue não houve diferenças significativas entre as duas populações: 463 (48,13%) casos de hanseníase notificados em brancos e 478 (49,69%) em negros; e no caso da dengue, 26.677 (35,59%) dos casos em brancos e 26.817 (35,77%) em negros. Conclusão: Os achados revelaram desigualdades raciais importantes na frequência de casos de tuberculose e sífilis gestacional no município que justificam a necessidade de implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, com vistas à necessidade de combate ao racismo e fortalecimento da equidade em saúde.
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