EPIDEMIOLOGIA DA DENGUE NOS ESTADOS BRASILEIROS EM REGIÕES DE FRONTEIRA
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia2071316Palavras-chave:
Aedes aegypti, Arboviroses, Vetores, Vulnerabilidades em saúdeResumo
A dengue, uma doença febril aguda causada pelo arbovírus do gênero Flavivirus, é uma preocupação global em termos de saúde pública. Essa preocupação é ampliada nas áreas de fronteira devido à circulação intensa de pessoas, transporte de mercadorias e às limitações das ações de controle vetorial, frequentemente influenciadas por diferentes normativas e diretrizes dos países envolvidos. O presente estudo objetivou descrever a epidemiologia da dengue em estados brasileiros localizados em região de fronteira. Foram coletados dados de casos notificados de dengue ao longo de nove anos (2014-2022). Os estados do Acre, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, nesta ordem, apresentaram as maiores incidências no período avaliado. A incidência, letalidade e mortalidade, sexo e faixa etária foram exploradas para cada estado. Revela-se um padrão consistente de taxas mais altas na faixa etária de 20 a 60 anos em vários estados (p<0,05). A crescente incidência de dengue destaca a necessidade de ações coordenadas para enfrentar esse desafio de saúde pública. Uma resposta eficaz exige preparação por parte dos profissionais de saúde, intensificação de campanhas de conscientização e controle do vetor pelas autoridades de saúde pública. Também é necessária uma vigilância contínua para detecção precoce de surtos e pesquisa científica para embasar estratégias efetivas.
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