ANÁLISE DOS FATORES METEOROLÓGICOS, SOCIOAMBIENTAIS E SOCIOECONÔMICOS RELACIONADOS A INCIDÊNCIA DE DENGUE EM JOINVILLE – SC NOS ANOS DE 2020 E 2021

Autores

  • Ruan Carvalho da Silva Unisociesc - Sociedade Educacional de Santa Catarina, Joinville, SC, Brasil https://orcid.org/0000-0001-9820-0307
  • Silmara Costa da Silva Instituto Leônidas e Maria Deane-ILMD/FIOCRUZ Amazônia, Manaus, AM, Brasil
  • Romana Pedott Apel Prefeitura Municipal de Joinville, SC, Brasil
  • Catarina Lopes Unisociesc - Sociedade Educacional de Santa Catarina, Joinville, SC, Brasil https://orcid.org/0000-0002-8666-0610
  • Saulo Vicente Rocha Prefeitura Municipal de Joinville, SC, Brasil
  • Nicole Dalonso Unisociesc - Sociedade Educacional de Santa Catarina, Joinville, SC, Brasil https://orcid.org/0000-0001-7253-1888

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia2071212

Palavras-chave:

Dengue, Fatores climáticos, Socioambientais, Socioeconômicos

Resumo

Em 2022 o Brasil bateu recorde no número de casos e mortes por dengue, chegando a 987 óbitos, e o estado de Santa Catarina está entre os mais preocupantes do país, sendo Joinville a cidade com o maior número de casos registrados na região. O objetivo do presente estudo foi identificar fatores climáticos, socioambientais e socioeconômicos que levaram ao aumento dos focos de dengue nos diferentes bairros de Joinville, nos anos de 2020 a 2021, período inicial da epidemia. Foram coletados dados climáticos como precipitação mensal, dias de chuva e temperatura média, a fim de identificar suas correlações e tempos de defasagem com casos e focos de dengue. Outros fatores socioeconômicos e socioambientais foram empregados nas análises de componentes principais (PCA). Os dados sugerem que as altas temperaturas e densidades demográficas são os principais fatores responsáveis pela maior incidência de dengue após o ano de 2020. Bairros com menor cobertura de esgoto e menores rendimentos em salários-mínimos são os mais afetados. A dengue em Joinville, entre 2020 e 2021 afetou principalmente os bairros mais povoados, com baixa cobertura de esgoto, exigindo medidas de controle mais efetivas para o desenvolvimento do mosquito transmissor Aedes aegypti.

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Biografia do Autor

Ruan Carvalho da Silva, Unisociesc - Sociedade Educacional de Santa Catarina, Joinville, SC, Brasil

Graduando em Farmácia (Bacharelado) pela Unisociesc - Joinville. Bolsista do CNPq com projeto intitulado Fatores ambientais e socioeconômicos ligados ao aumento dos casos de dengue em Joinville.

Silmara Costa da Silva, Instituto Leônidas e Maria Deane-ILMD/FIOCRUZ Amazônia, Manaus, AM, Brasil

Graduação em Ciências Biológicas (Bacharelado) pela Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA, Campus de Capanema (2017). Atuou na área de Zoologia, Entomologia. Especialista em Gestão de Projetos Universidade da Região de Joinville-UNIVILLE (2020). Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (PPGVIDA), Instituto Leônidas & Maria Deane - ILMD/FIOCRUZ Amazônia.

Catarina Lopes, Unisociesc - Sociedade Educacional de Santa Catarina, Joinville, SC, Brasil

Graduação em Biomedicina (Bacharelado) pela Unisociesc - Joinville. Estagiária da Vigilância Ambiental.

Saulo Vicente Rocha, Prefeitura Municipal de Joinville, SC, Brasil

Graduação em engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina, especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Federal do Paraná (2008). Na área ambiental tem atuado tanto na iniciativa privada, quanto pública, bem como na elaboração de normalizações técnicas via conselhos de meio ambiente. Na área de infraestrutura realizou estudos, projetos, acompanhamento e fiscalização de obras hidráulicas com foco em minimização de enchentes. Tem atuado na área de saúde pública especificamente em vigilância ambiental (prevenção e controle de zoonoses, especialmente ao monitoramento e controle de mosquitos urbanos). Atualmente trabalha com prevenção e controle de Zoonoses no Setor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do Município de Joinville, Perícias Ambientais e Consultoria Ambiental.

Nicole Dalonso, Unisociesc - Sociedade Educacional de Santa Catarina, Joinville, SC, Brasil

Graduação em Química Industrial pela Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE), mestre em Bioquímica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Saúde e Meio Ambiente (UNIVILLE). Professora de bioestatística, bioquímica e toxicologia. Atualmente realiza pesquisas estatísticas e análises de dados, nas áreas de epidemiologia e sua relação às questões ambientais da dengue em parceria com a prefeitura municipal de Joinville e a Unisociesc.

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Publicado

19-07-2024

Como Citar

SILVA, R. C. da; SILVA, S. C. da; APEL, R. P.; LOPES, C.; ROCHA, S. V.; DALONSO, N. ANÁLISE DOS FATORES METEOROLÓGICOS, SOCIOAMBIENTAIS E SOCIOECONÔMICOS RELACIONADOS A INCIDÊNCIA DE DENGUE EM JOINVILLE – SC NOS ANOS DE 2020 E 2021. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 20, p. e2063, 2024. DOI: 10.14393/Hygeia2071212. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/71212. Acesso em: 29 out. 2024.

Edição

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Artigos