MORTALIDADE POR DOENÇA DE PARKINSON E COMERCIALIZAÇÃO DE AGROTÓXICOS NO ESTADO DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia2071139Palavras-chave:
Doença de Parkinson, Mortalidade, Agroquímicos, Saúde PúblicaResumo
Analisar a associação entre a mortalidade por Doença de Parkinson (DP) e a comercialização de agrotóxicos nas mesorregiões geográficas do estado do Paraná no período de 2013 a 2020. Trata-se de um estudo ecológico, descritivo, abordagem quantitativa. Dados de mortalidade foram obtidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde e dos agrotóxicos no Sistema de Monitoramento do Comércio e Uso de Agrotóxicos do Estado do Paraná. Calculou-se a taxa de mortalidade por mesorregião e realizado teste de regressão linear múltipla para verificar associação entre mortalidade e as variáveis estudadas. Entre 2013 e 2020 ocorreram 1.956 mortes por DP, 1.134 óbitos masculinos e 822 femininos. A taxa média de mortalidade foi maior no Norte Central com pico em 2019 com 3,80 óbitos/100mil habitantes, sendo encontrada associação significativa da mortalidade em todas as mesorregiões com a comercialização de agrotóxicos, idade, escolaridade e Índice Ipardes de Desempenho Municipal. A associação entre DP e uso de agrotóxicos, deve continuar a ser investigada com estudos de abrangência nacional, no sentido de contribuir com dados empíricos e evidências científicas que favoreçam adoção de medidas de promoção, prevenção e tratamento da doença, assim como de medidas de controle do uso de agrotóxicos em nosso País.
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