ESGOTAMENTO SANITÁRIO EM ÁREAS RURAIS LOCALIZADAS NA REGIÃO SUL DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia2069411Palavras-chave:
Esgotamento sanitário rural, Sistemas de tratamento sanitário, Impactos socioambientais, Sustentabilidade ambientalResumo
O contexto rural brasileiro apresenta vulnerabilidades sociais e programáticas, com o isolamento dos serviços de saúde, moradias precárias e saneamento básico deficiente, cujo serviço de esgotamento sanitário têm restrições no acesso ou inexiste. Neste panorama, é comum o lançamento de esgotos domésticos nos quintais/hortas enquanto que, os dejetos humanos são encaminhados para fossas rudimentares, ou descartados a céu aberto. Ante tal, mostrou-se pertinente a investigação acerca da análise situacional do esgotamento sanitário da região sul do Brasil, mediante uma revisão integrativa da literatura. Verificou-se que a coleta seletiva dos resíduos secos é deficiente. Os resíduos orgânicos são destinados para a alimentação de animais; queimados; ou dispostos a céu aberto. Quanto aos resíduos líquidos, são encaminhados às fossas rudimentares; ou despejados no solo. Os danos decorrentes da destinação inadequada destes resíduos atingem diretamente a população, com intoxicações; doenças respiratórias; doenças feco-orais e de veiculação hídrica. Ademais, os impactos se estendem ao meio ambiente com a eutrofização e modificação dos aspectos físicos das águas; poluição do solo; e contaminação dos alimentos. Diante disso, é necessária a implementação de sistemas de tratamento de resíduos e apoio técnico e educativo aos moradores, para contribuir na melhoria das condições de vida das comunidades rurais.