EFICIÊNCIA DO FECHAMENTO DE FRONTEIRAS TERRESTRES EM CIDADES GÊMEAS PARA MITIGAR A DISSEMINAÇÃO DO SARS-COV-2 E ASSOCIAÇÃO ENTRE AS CARACTERÍSTICAS DAS CIDADES E INCIDÊNCIA DE COVID-19

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia2069006

Palavras-chave:

Cidades gêmeas, Covid-19, Fronteiras internacionais

Resumo

Investigamos a efetividade do fechamento de fronteiras terrestres em cidades gêmeas brasileiras como medida contra o aumento nos casos de Covid-19. Nossa investigação incluiu um estudo antes-e-depois controlado seguido de um estudo caso-controle para investigar fatores associados ao aumento na incidência de Covid-19. Utilizamos dados de todos os casos de Covid-19 e mortes entre agosto e dezembro de 2020. Não encontramos associação entre a abertura da fronteira e incidência nem dentre controles (381,00 [261,31-932,96] vs 394,64 [163,23-957,03] por 100.000 habitantes, z=1,09, p=0,27); e nem no grupo intervenção (246,89 [222,17-549,26] vs 231,70 [179,15-646,26] por 100.000 habitantes, z=0,20, p=0,84)). O mesmo ocorreu com a taxa de mortalidade (grupo controle (6,26 [2,09-14,66] por 100.000 habitantes vs 7,14 [2,88-16,79] por 100.000 habitantes, z=0,53, p=0,59); grupo intervenção (6,86 [5,23-16,54] por 100.000 habitantes vs 4,43 [2,86-11,88] por 100.000 habitantes, z=1,53, p=0,12)). Subsequentemente, não encontramos associação entre tamanho da população, presença de aeroportos, distância entre cidades gêmeas, tipo de fronteira, e a incidência de Covid-19. A falta de associação entre reabertura das fronteiras e as características das cidades gêmeas com o impacto causado pela Covid-19 deve ser considerada ao restringir o fluxo de pessoas entre cidades gêmeas durante uma pandemia.

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Publicado

02-04-2024

Como Citar

PRADA, Y. L. C.; GAMARRA, C. J.; NAMPO, F. K. EFICIÊNCIA DO FECHAMENTO DE FRONTEIRAS TERRESTRES EM CIDADES GÊMEAS PARA MITIGAR A DISSEMINAÇÃO DO SARS-COV-2 E ASSOCIAÇÃO ENTRE AS CARACTERÍSTICAS DAS CIDADES E INCIDÊNCIA DE COVID-19. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 20, p. e2025, 2024. DOI: 10.14393/Hygeia2069006. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/69006. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos