PROCEDÊNCIA E PERFIL DEMOGRÁFICO DOS PACIENTES COM PÊNFIGOS DO HOSPITAL DO PÊNFIGO DE UBERABA, BRASIL (1957 – 2015)

Autores

  • Ricardo Vicente Ferreira Universidade Federal do Triângulo Mineiro https://orcid.org/0000-0001-9003-4834
  • Sandra de Azevedo Pinheiro Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Luiza Maria de Assunção Universidade do Estado de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0001-6106-1200
  • Maria Juliana da Silva Almeida Universidade Federal do Triângulo Mineiro https://orcid.org/0000-0002-7600-9525
  • Dolores Noronha Galdeano Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Hellen Moreira de Lima Universidade Federal do Triângulo Mineiro https://orcid.org/0000-0001-6002-6710
  • Ivone Aparecida Vieira da Silva Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Rodolfo Pessato Timóteo Universidade Federal do Triângulo Mineiro

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia2068775

Palavras-chave:

Análise de correspondência, Georreferenciamento, Acessibilidade espacial

Resumo

O objetivo deste estudo foi caracterizar a distribuição espacial e analisar o perfil sócio demográfico de pacientes atendidos em Hospital filantrópico que acolheu diferentes casos de pênfigo, entre os anos de 1957 a 2015, e contribuiu com dados epidemiológicos e geoespaciais relativos a essa doença. Trata-se de estudo longitudinal baseado em prontuários médicos de pacientes diagnosticados com algum tipo pênfigo. Foi utilizado o modelo de gravidade espacial para analisar a distribuição espacial dos pacientes; testes univariados e bivariados foram usados para avaliar as características demográficas. Os resultados mostram que a frequência ao hospital decai pela distância, e a partir de 800km os pacientes tem origem aleatória. A associação da significância do número de pacientes e da distância apresentou uma correlação de -0,742. A proporção da população negra foi muito maior do que o esperado. Pacientes negros realizando atividades rurais estavam intimamente associados ao desenvolvimento da doença. Conclui-se que as características locacionais, demográficas dos pacientes, como: residir na zona rural e ser negro, estão associadas à prevalência dessa doença. A cor da pele pode estar relacionada ao nível socioeconômico, sendo uma causa externa da doença. Pacientes residentes em municípios de pequena população e muito distantes do respectivo hospital recomenda-se atenção terciária como tratamento mais viável.

Biografia do Autor

  • Ricardo Vicente Ferreira, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

    Doutor em geografia. Professor da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

  • Sandra de Azevedo Pinheiro, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

    Doutora em medicina. Professora aposentada da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

  • Luiza Maria de Assunção, Universidade do Estado de Minas Gerais

    Doutora em Sociologia. Professora da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG).

  • Maria Juliana da Silva Almeida, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

    Médica pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

  • Dolores Noronha Galdeano, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

    Médica. Formada em Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

  • Hellen Moreira de Lima, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

    Médica formada pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

  • Ivone Aparecida Vieira da Silva, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

    Enfermeira, mestre em Enfermagem. Servidora da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

  • Rodolfo Pessato Timóteo, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

    Doutor em Fisioterapeuta, servidor da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

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Publicado

22-02-2024

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

PROCEDÊNCIA E PERFIL DEMOGRÁFICO DOS PACIENTES COM PÊNFIGOS DO HOSPITAL DO PÊNFIGO DE UBERABA, BRASIL (1957 – 2015). Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 20, p. e2012, 2024. DOI: 10.14393/Hygeia2068775. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/68775. Acesso em: 6 mar. 2025.