ANÁLISE DOS PSICOTRÓPICOS NAS RELAÇÕES DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS DAS CAPITAIS BRASILEIRAS E DO DISTRITO FEDERAL
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia1968623Palavras-chave:
Assistência Farmacêutica, Medicamentos Essenciais, Psicotrópicos, Assistência Integral à Saúde, Saúde MentalResumo
O objetivo deste estudo foi analisar os psicotrópicos nas relações de medicamentos essenciais das capitais brasileiras e do Distrito Federal. Trata-se de um estudo descritivo com coleta de dados realizada no período de setembro a novembro de 2022 por meio de páginas eletrônicas oficiais das secretarias de saúde, e-mails direcionados às ouvidorias ou aplicativos de mensagens. Obtiveram-se 26 relações de medicamentos essenciais e 1 lista de aquisição de medicamentos, publicadas entre os anos 2013 e 2022. A frequência de psicotrópicos variou de 3 a 14, sendo que a maior média foi observada nas capitais da Região Sudeste (11) e a menor na Região Sul (5). Não houve diferença entre as médias do número de psicotrópicos nas capitais comparadas por Regiões brasileiras (p>0,05). Os benzodiazepínicos observados em maior frequência foram: clonazepam (90%), midazolam (85,7%), nitrazepam (19%) e bromazepam (14,3%). Notou-se elevada diversidade no elenco dos psicotrópicos disponibilizados à população. Neste sentido, sugere-se que as Comissões de Farmácia e Terapêutica locais tenham um olhar sobre esta lista e que sejam propostos protocolos e diretrizes a fim de garantir o uso racional dos psicotrópicos.