ANÁLISE GEOEPIDEMIOLÓGICA DA OCORRÊNCIA DE CASOS E ÓBITOS POR COVID-19 NOS SERVIDORES DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia1968547Palavras-chave:
Empregados do governo, Incidência, Mortalidade, PrisõesResumo
A análise de dados em saúde é essencial para promoção, prevenção e assistência à saúde. Objetiva-se analisar o contexto geoepidemiológico e temporal da infecção pelo SARS-Cov-2 em profissionais do sistema penitenciário brasileiro. Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo ecológico com dados coletados do Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional no período de junho de 2020 a janeiro de 2022 sobre a quantidade de casos e óbitos dos servidores que atuam no sistema prisional do Brasil durante a COVID-19. Os dados foram organizados e divididos em marcos temporais da primeira onda, segunda onda e início da imunização, e foram tabulados no Google Sheets e incorporados no Jupyter Notebook e no QGis. Na primeira onda, São Paulo (22.054) e Pará (11.989) apresentaram a maioria dos casos. Quanto à quantidade de óbitos, São Paulo foi o mais acometido, com 505 óbitos. Na segunda onda, São Paulo (15.836) e Minas Gerais (7.292) apresentaram a maior quantidade de casos e São Paulo (250), a maioria dos óbitos. No início da imunização, destaca-se São Paulo com 99.942 casos e 2.445 óbitos. Conclui-se que a maior parte dos casos e óbitos relacionados à COVID-19 acometeram as regiões Sudeste e Norte.