PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E OCUPACIONAL DOS CASOS DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA EM MATO GROSSO NO PERÍODO DE 2017 A 2021

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia1968355

Palavras-chave:

Perfil Epidemiológico, Leishmaniose Tegumentar Americana, Mato Grosso

Resumo

As leishmanioses são consideradas zoonoses que podem acometer os seres humanos quando em contato com o ciclo de transmissão do parasito, ao qual pode gerar mudanças físicas, corporais e psicossociais. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico e ocupacional dos casos notificados de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) no estado de Mato Grosso no período de 2017 a 2021. Método: Estudo descritivo com base em dados do registro hospitalar do Núcleo de Vigilância Epidemiológica de um Hospital Universitário baseado nas fichas de notificação compulsória do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), dos casos de LTA. Foram analisadas as variáveis sociodemográficas e clínicas. Resultados: Foram identificados 678 casos de LTA, predominância na população masculina (78,2%), faixa etária de 40 a 59 anos (38,1%), com baixa escolaridade (31,5%), raça/cor predomínio de negros (87,2%), maior incidência em municípios do interior do estado (55,5%), são trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca (21,23%). Das características clínicas da doença, apresentaram forma Cutânea (75,8%) e grande parte dos indivíduos alcançaram a cura (63%). Conclusão: A pesquisa aponta que os mais acometidos são homens, trabalhadores rurais, em idade produtiva, com baixa escolaridade que, em sua maioria, residem em municípios do interior de MT, além de predomínio da forma cutânea.

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Biografia do Autor

Maelison Silva Neves, Universidade Federal de Mato Grosso

Graduado em Psicologia pela Universidade de Cuiabá, mestre em Educação pela Universidade do Estado de Mato Grosso e Doutor em Saúde Coletiva pela UFMT . Atualmente é professor no Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Mato Grosso, pesquisador do Núcleo de Estudos Ambientais, Saúde e Trabalho do Instituto de Saúde Coletiva - UFMT . Atuando principalmente nos seguintes temas: Trabalho, Ambiente e Saúde, com foco na saúde mental do trabalhador na perspectiva da Saúde Coletiva Latino-americana e Epidemiologia Crítica.

Mariana Rosa Soares, Universidade Federal de Mato Grosso

Enfermeira e Doula, especialista em Enfermagem Obstétrica e Didática do Ensino Superior. Mestre em Saúde Coletiva e Doutoranda do Programa de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso, atuando na linha de pesquisa, Diversidade Sociocultural, ambiente e trabalho. Docente do curso de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso

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Publicado

14-11-2023

Como Citar

OLIVEIRA, L. R. de C.; NEVES, M. S.; SOARES, M. R. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E OCUPACIONAL DOS CASOS DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA EM MATO GROSSO NO PERÍODO DE 2017 A 2021. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 19, p. e1933, 2023. DOI: 10.14393/Hygeia1968355. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/68355. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos