MICROCEFALIA ASSOCIADA À INFECÇÃO POR ZIKA VÍRUS: ANÁLISE ESPACIAL E CORRELAÇÃO COM A VULNERABILIDADE SOCIAL E A INFESTAÇÃO PREDIAL NO ESTADO DE SERGIPE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia1968192

Palavras-chave:

Microcefalia, Desenvolvimento Infantil, Vulnerabilidade Social, Zika Vírus, Epidemiologia

Resumo

Objetivo: Analisar a distribuição espacial da microcefalia associada à infecção por Zika vírus e a correlação com a vulnerabilidade social e a infestação predial. Método: Estudo ecológico, com dados secundários dos casos notificados e confirmados com microcefalia e nascidas em 2015 e 2016 em Sergipe, Brasil. Foi utilizada a técnica de Análise Exploratória de Dados Espaciais, através dos softwares QGIS 2.18.3 e GEODA 1.12, e calculados os Índices de Moran Local Bivariados para a identificação de correlação espacial entre a distribuição espacial da microcefalia e os indicadores investigados. Resultados: A distribuição espacial demonstrou taxas mais elevadas nas regiões do Agreste, Sertão e Leste sergipanos. Os municípios localizados na região Sul e no Sertão do estado apresentaram maior vulnerabilidade social, com baixo desenvolvimento humano, baixa cobertura de saneamento básico e coleta de lixo e, também, vulnerabilidade em infraestrutura e capital humano e maior infestação por Aedes aegypti. Conclusão: Observou-se que a taxa de incidência da microcefalia foi alta, sendo o ano de 2015 com mais casos e maior distribuição espacial. Existe correlação espacial positiva especialmente nas regiões Sul, Centro-Sul e Alto Sertão do estado entre a taxa de incidência da microcefalia no período 2015/2016 e indicadores sociais.

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Publicado

07-11-2023

Como Citar

PEIXOTO, M. V. da S.; DUQUE, A. M.; GOMES, N. T. P.; SANTOS, A. D. dos; MENEZES, P. de L. MICROCEFALIA ASSOCIADA À INFECÇÃO POR ZIKA VÍRUS: ANÁLISE ESPACIAL E CORRELAÇÃO COM A VULNERABILIDADE SOCIAL E A INFESTAÇÃO PREDIAL NO ESTADO DE SERGIPE. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 19, p. e1932, 2023. DOI: 10.14393/Hygeia1968192. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/68192. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos