DA GLOBALIZAÇÃO DE INFECÇÕES/DOENÇAS AO ESTIGMA: O HIV AO SUL DO EQUADOR

Autores

  • Jeziel Silveira Silva Universidade Federal de Goiás https://orcid.org/0000-0002-6924-8683
  • Ivan Ignácio Pimentel Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia1966815

Palavras-chave:

HIV, Espacialidade, Globalização, Brasil

Resumo

Considerando que diversas doenças/infecções assolam a população brasileira desde a chegada dos portugueses ao “novo continente”, o presente trabalho tem como objetivo demonstrar a forte correlação entre a aceleração do processo de globalização e a chegada de diversas pandemias ao Brasil, em especial o HIV/AIDS, doença que na década de 1980 era chamada de “peste gay” e foi responsável pela estigmatização da homossexualidade masculina. Ao longo do tempo, muitas conquistas foram obtidas pelos movimentos sociais, como o tratamento do HIV e a difusão de informações legítimas sobre o HIV/AIDS, uma vez que a infecção/doença impacta toda a sociedade. Apesar disso, dias difíceis tomam conta do país, ameaçando a existência do SUS e a oferta gratuita de medicamentos pré e pós-exposição ao vírus. Como materiais e métodos, destacamos a revisão bibliográfica com a presença de triangulação de métodos, observando os olhares dos pesquisadores sobre o fenômeno a partir de mais de um ângulo, método de revisão de literatura de cunho sistemático, coletando dados e salientando evidências a respeito do cenário do HIV/AIDS no Brasil e, por fim, traçamos uma análise documental de cunho historiográfico que ampara esta pesquisa e contribui de forma substancial para a construção teórico-metodológica deste artigo. Logo, como resultados, percebe-se que desde o Brasil Colônia a globalização de doenças tem acometido milhares de pessoas e que, ainda hoje, após 40 anos do primeiro caso de HIV/AIDS, a culpabilidade tem sido profundamente direcionada para determinados grupos sociais.

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Biografia do Autor

Jeziel Silveira Silva, Universidade Federal de Goiás

Geógrafo formado na Universidade Federal de São João del-Rei nas modalidades de licenciatura {2015-2018} e bacharelado {2019-2022}. Mestre em Geografia pela mesma universidade, na área de Geografia Humana [2020-2022]. Participou dos grupos de pesquisa & estudos na Geografia (UFSJ) e Medicina (UFSJ) entre os anos de 2017-2022: (a) Ensino, Gênero e Sexualidade (EGS- UFSJ); (b) Pesquisa em Geografia Humana Aplicada (GHAP); (c) Saúde Coletiva e Saúde LGBTQIAP+. Atualmente tenho desenvolvido pesquisas no horizonte geográfico que envolvem: (I) Geografia, Gênero e Sexualidade; (II) Geografia, Corpos e Ciberespaço; (III) Geografia & Saúde; (IV) Geografia Urbana e (V) Ensino de Geografia.

Ivan Ignácio Pimentel, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Graduado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Licenciado em Geografia pela Universidade Cândido Mendes, Mestre em Sociologia e Direito pela Universidade Federal Fluminense e Doutor em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Desde de 2003 vinculado a educação básica, possuo experiência em Ensino de Geografia. Atualmente sou professor adjunto da Universidade Federal de São João Del-Rei, continuo vinculado a área de Ensino de Geografia, porém, como pesquisador, venho dando ênfase a investigações que envolvam Geografia, Gênero e Sexualidade. Como membro do Grupo de Pesquisa em Geografia Humana Aplicada da UFSJ, tenho me dedicado a uma nova empreitada, que consiste em realizar investigações dando ênfase a Geografia Preta a partir de uma perspectiva decolonial.

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Publicado

18-08-2023

Como Citar

SILVA, J. S.; PIMENTEL, I. I. DA GLOBALIZAÇÃO DE INFECÇÕES/DOENÇAS AO ESTIGMA: O HIV AO SUL DO EQUADOR. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 19, p. e1922, 2023. DOI: 10.14393/Hygeia1966815. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/66815. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos