PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE E O POTENCIAL USO EM PACIENTES COM SEQUELAS POR COVID-19 NO BRASIL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia1965983

Palavras-chave:

Conhecimento Tradicional, Modernidade, Teste de Kruskal-Wallis, Medicina Alternativa e Complementar

Resumo

O trabalho teve como objetivo verificar a distribuição espacial dos estabelecimentos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) com ofertas de serviços de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) com o propósito de despertar o uso destas práticas em pacientes com sequelas de Pós-covid-19. Trata-se de um estudo exploratório, a partir de dados públicos oficiais do Ministério da Saúde. Os resultados apontam que os serviços de PICS são encontrados com mais frequência nos Centros de Saúde, Unidades Básicas de Saúde, Clínicas, Centros de Especialidade, Postos de Saúde, Centros de Atenção Psicossocial, Centros de Apoio à Saúde da Família, Consultórios Isolados e Policlínicas. Quanto aos tipos de práticas oferecidas, das 29 registradas no SUS, as mais ofertadas, no período de 2019 a 2021, foram as práticas corpo e mente, acupuntura, outras práticas em medicina tradicional chinesa e fitoterapia. Os estabelecimentos que ofertam PICS estão presentes em 32,5% dos 5.570 municípios brasileiros, predominantemente na região sudeste do país. A análise comparativa entre os anos do quantitativo de municípios com oferta de serviços de PICS mostrou diferença significativa (p>0,01%) em todas as regiões do país. Apesar do baixo percentual de municípios com serviços de PICS há na rede instalada potencial para ampliação do atendimento de casos com sequelas de covid-19 pela atenção primária de todo o país, requerendo apenas o direcionamento de políticas públicas para essas ações pelos gestores do SUS.

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Publicado

23-06-2023

Como Citar

SANTANA, E. A.; MENDONÇA, F. de A.; SOEK, F.; REIS, P. O.; MATOS, K. F. R. PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE E O POTENCIAL USO EM PACIENTES COM SEQUELAS POR COVID-19 NO BRASIL. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 19, p. e1917, 2023. DOI: 10.14393/Hygeia1965983. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/65983. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos