ANÁLISE ESPACIAL DAS ONDAS EPIDÊMICAS DE DENGUE NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL

Autores

  • Krishna Mara Rodrigues Freire Universidade de Brasília | Laboratório Misto Internacional – LMI Sentinela (UnB – Fiocruz – IRD)
  • Leandro da Silva Gregorio Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal
  • Gilson Panagiotis Heusi Universidade de Brasília | Laboratório Misto Internacional – LMI Sentinela (UnB – Fiocruz – IRD)
  • Gabriel Bueno Leite Universidade de Brasília https://orcid.org/0000-0001-6268-6632
  • Fabiano Martins Secretaria de Saúde do Distrito Federal https://orcid.org/0000-0002-0879-6977
  • Walter Ramalho Universidade de Brasília
  • Zhichao Li Key Laboratory of Land Surface Pattern and Simulation, Institute of Geographic Sciences and Natural Resources Research, Chinese Academy of Sciences
  • Nadine Dessay Laboratório Misto Internacional – LMI Sentinela (UnB – Fiocruz – IRD) |ESPACE-DEV, Institut de Recherche pour le Développement, Université de la Réunion, Université des Antilles, Université de Guyane, Université de Montpellier https://orcid.org/0000-0003-0526-3531
  • Emmanuel Roux Laboratório Misto Internacional – LMI Sentinela (UnB – Fiocruz – IRD) |ESPACE-DEV, Institut de Recherche pour le Développement, Université de la Réunion, Université des Antilles, Université de Guyane, Université de Montpellier
  • Helen Gurgel Universidade de Brasília| Laboratório Misto Internacional – LMI Sentinela (UnB – Fiocruz – IRD)

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia1965950

Palavras-chave:

Dengue, Alças epidêmicas, Análise espaço-temporal, Geoestatística

Resumo

A dengue vem impactando a saúde pública nas últimas décadas. No Distrito Federal, as epidemias têm sido recorrentes e recorde em número de casos registrados. Embora apresente padrões sazonais, sua transmissão está associada à organização das dinâmicas urbanas e ambientais. Este artigo tem como objetivo analisar a dinâmica espaço-temporal de dengue no espaço urbano do DF entre 2014 e 2019. A análise geoestatística foi utilizada para identificar as alças epidêmicas de dengue. A escala geográfica foi composta pelas áreas urbanas utilizadas pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal. A análise temporal ocorreu por biênios, a partir da data de início e a duração em semanas epidemiológicas. Buscou-se verificar o padrão espaço-temporal da doença, inferir a velocidade de transmissão e identificar as áreas de maior persistência. Observou-se que não há homogeneidade espaço-temporal quanto ao início e duração das alças epidêmicas. Existem diferenças no processo de dispersão e velocidade de transmissão em períodos epidêmicos e não epidêmicos. Os padrões de dispersão estão relacionados à sazonalidade climatológica e a ocorrência dos casos apresenta ‘núcleos’, dos quais determinadas áreas tendem a dispersar a doença para áreas adjacentes, que precisam de maior atenção para prevenir a dispersão da doença.

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Publicado

25-05-2023

Como Citar

FREIRE, K. M. R.; GREGORIO, L. da S.; HEUSI, G. P.; LEITE, G. B.; MARTINS, F.; RAMALHO, W.; LI, Z.; DESSAY, N.; ROUX, E.; GURGEL, H. ANÁLISE ESPACIAL DAS ONDAS EPIDÊMICAS DE DENGUE NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 19, p. e1915, 2023. DOI: 10.14393/Hygeia1965950. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/65950. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos