DA OCORRÊNCIA EM VIDA À MORTE: PADRÕES ESPACIAIS DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM PERNAMBUCO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia17057513

Palavras-chave:

Violência contra mulher, Homicídio, Análise espacial, Estatísticas Vitais, Mortalidade

Resumo

Objetivo: Analisar os padrões espaço-temporais da violência não letal e letal contra a mulher no estado de Pernambuco, no período de 2016 a 2019. Métodos: Estudo ecológico misto com dados de notificação de violência contra mulher registrado no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, de homicídios do Sistema de Informações sobre Mortalidade e de feminicídios do Sistema de Informações Policiais. As taxas de violência contra mulher, de homicídios e feminicídios e por ano e município foram normalizadas pela população feminina a cada ano e multiplicado por 100 mil. Foram avaliadas as tendências temporais de cada indicador utilizando o método dos mínimos quadrados ordinários (regressão linear simples) para estimar retas de tendência. Resultados: Na análise da taxa de violência contra mulher, observou-se que 142 (76,8%) dos municípios apresentaram tendência crescente, com predomínio na mesorregião do Agreste. Observou-se que 83 (44,9%) e 113 (61,1%) dos municípios tiveram tendência estacionária para os homicídios femininos e feminicídios, respectivamente. Conclusão: evidencia-se a necessidade de melhorias nas políticas públicas do estado de Pernambuco que visam à proteção das mulheres em situação de violência, bem como a ampliação dos serviços especializados para as áreas prioritárias.

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Biografia do Autor

Emylle Thais Melo dos Santos, Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva. Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil.

Possui graduação em Nutrição pela Universidade Federal de Pernambuco no Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão (2014), especialista em Nutrição em Saúde da Mulher pelo Programa de Residência Multiprofissional Integrado em Saúde-HC/UFPE (2018) e mestranda em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Pernambuco.

Conceição Maria de Oliveira, Secretaria de Saúde, Recife, Pernambuco, Brasil.

Possui graduação em Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2000), Mestrado em Saúde Pública pelo Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães / FIOCRUZ (2003) e Doutorado em Saúde Pública pelo Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães / FIOCRUZ (2016). Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde Pública, atuando principalmente nos seguintes temas: mortalidade, mortalidade infantil, sistemas de informação em saúde e epidemiologia.

Dayane da Rocha Pimentel, Pós-graduação em Saúde Pública. Instituto Aggeu Magalhães. Fundação Oswaldo Cruz. Recife-Pernambuco, Brasil.

Enfermeira com formação acadêmica na Universidade de Pernambuco (2017.2). Sanitarista (2020.1), pós-graduanda em Enfermagem do Trabalho com Ênfase em Gestão de Núcleos de Saúde do Trabalhador pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional (I.D.E) e mestranda em Saúde Pública com área de concentração em Epidemiologia pelo Instituto Aggeu Magalhães - IAM/Fiocruz-PE.

Sheyla Carvalho de Barros, Secretaria Estadual de Saúde, Pernambuco, Brasil.

Enfermeira pelo Centro Universitário Maurício de Nassau (2011). Sanitarista pelo Instituto de Ensino Superior Santa Cecília (2014). Especialista em Vigilância em Saúde pela Secretaria de Saúde da cidade do Recife COREMU IMIP (2017). Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Pernambuco (2019). Atualmente trabalha como enfermeira sanitarista na Vigilância Epidemiológica Hospitalar do Hospital Jaboatão Prazeres.

Amanda Priscila de Santana Cabral Silva , Centro Acadêmico de Vitória. Universidade Federal de Pernambuco, Vitória de Santo Antão, Pernambuco, Brasil.

Graduada em Nutrição pela Universidade Federal de Pernambuco (2004). Especialista (2007), Mestre (2009) e Doutora (2016) em Saúde Coletiva pela Fiocruz/Pernambuco. Egressa do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde (Episus/Ministério da Saúde (2009-2011)). Experiência como sanitarista entre 2007 e 2018, com atuação na Secretaria de Saúde de Olinda, Secretaria de Saúde do Recife, Secretaria Estadual de Saúde e Ministério da Saúde. Ênfase em epidemiologia, vigilância em saúde e análise espacial em saúde pública. Professora Adjunta do Centro Acadêmico de Vitória / Universidade Federal de Pernambuco.

Cristine Vieira do Bonfim, Fundação Joaquim Nabuco, Recife, Pernambuco, Brasil.

Sanitarista, Mestre e doutora em Saude Pública pela FIOCRUZ. Atualmente é pesquisadora da Diretoria de Pesquisas Sociais da Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ/MEC), pesquisadora colaboradora do Departamento de Parasitologia do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (FIOCRUZ). Docente do Programa de Pós-graduação integrado em Saúde coletiva da Universidade Federal de Pernambuco. Docente convidada das disciplinas de Metodologia científica dos cursos de Pós-graduação lato sensu da Universidade de Pernambuco. Docente convidada do Mestrado em Ciências da Saúde da Universidade de Pernambuco. Atua nas área de análise de dados em saúde, análise espacial de eventos em saúde, metodologia científica, Doenças parasitárias e vigilância à saúde.

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Publicado

28-07-2021

Como Citar

SANTOS, E. T. M. dos .; OLIVEIRA, C. M. de; PIMENTEL, D. da R.; BARROS, S. C. de; SILVA , A. P. de S. C. .; BONFIM, C. V. do. DA OCORRÊNCIA EM VIDA À MORTE: PADRÕES ESPACIAIS DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM PERNAMBUCO. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 17, p. 133–145, 2021. DOI: 10.14393/Hygeia17057513. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/57513. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos