ESTUDO PRELIMINAR SOBRE O CÂNCER DE PELE NO BRASIL A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA GEOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia17057343Resumo
Com o intuito de contribuir com os estudos das relações entre clima e saúde, o presente artigo tem como objetivo espacializar o número de internações em decorrência do câncer de pele no Brasil durante o período compreendido entre 2008 e 2018, evidenciando quais são os fatores ambientais e sociais preponderantes para a ocorrência dos registros médicos. Por meio de levantamento e análise bibliográficos, pesquisa em bancos de dados e produção de mapas, os resultados indicam que os estados da Região Sul do Brasil estão entre os cinco que apresentaram os maiores números de internações. Os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pele podem estar associados ao ambiente físico, herdados e/ou podem representar hábitos ou costumes próprios de um determinado ambiente social e cultural. No entanto, o maior fator de risco ambiental consiste nas reações fotobiológicas que os diferentes comprimentos de ondas ultravioletas, emitidos no processo de radiação solar, produzem em contato com a pele humana, dentro de um histórico de exposição – sendo a radiação UVB a mais agressiva entre as existentes.