INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS E AMBIENTAIS NA DISTRIBUIÇÃO POTENCIAL DO LUTZOMYIA LONGIPALPIS (PSYCHODIDAE: PHLEBOTOMINAE) NO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia153451944Palavras-chave:
: Leishmaniose Visceral, Lutzomyia longipalpis, MaxEnt, . Modelo do Nicho Ecológico.Resumo
Leishmaniose Visceral é uma doença transmitida pelo flebótomo, numa complexa interação com a entidade nosogeográfica. Este trabalho pretende desenvolver uma abordagem geográfica sobre a Leishmaniose Visceral no estado de São Paulo, com o apoio da Modelagem do Nicho Ecológico. O objetivo é correlacionar a distribuição espacial do vetor Lutzomyia longipalpis com variáveis climáticas e ambientais e comparar a distribuição dos casos humanos com o mapa no modelo final da Máxima Entropia (MaxEnt). Foram levantados dados de ocorrência do Lu. longipalpis de 1997 a 2016, por municípios paulistas. Também foram levantados dados ambientais bioclimáticos (BIOCLIM), com resolução espacial de 1km. O vetor Lu. longipalpis foi relatado em 166 municípios desde 1997, sendo a maioria no oeste do estado. No estado, algumas variáveis foram correlacionadas com a distribuição do vetor: Temperatura de Superfície, Distribuição da população, oscilações de temperatura dia-noite (4%), temperatura máxima no mês mais quente (16,1%), além de precipitação no mês mais seco (22,7%), sazonalidade da precipitação (16.7%), Precipitação no trimestre mais úmido (21.8%), precipitação no trimestre mais seco (10.3%) e precipitação no trimestre mais frio (8,3%). Os dados indicam claramente uma probabilidade de expansão do centro do estado em direção a Campinas e Piracicaba. Com relação ao primeiro eixo de expansão no estado, do centro para o oeste, sugere-se trabalho com os assentamentos, que podem ser uma fonte de um caso específico de expansão da LV, o "novo rural", fechando a hipótese rural-urbano-novo rural.
tese rural-urbano-novo rural.