ANÁLISE ESPACIAL DE RISCO PARA LEPTOSPIROSE NO MUNICÍPIO DE JOINVILLE (SC)

Autores

  • Ariadine Monique Prado Eng. Ambiental e Sanitarista, ENGETEC – UNIVILLE
  • Celso Voos Vieira Dr. Geografia, ENGETEC – UNIVILLE

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia153449520

Palavras-chave:

Estatística, Geoprocessamento, Saúde pública, Vulnerabilidade social, Zoonose

Resumo

A leptospirose é uma das zoonoses de maior preocupação em todo mundo, pois apresenta vasta distribuição geográfica, tendo sido evidenciada em mais da metade dos países, sendo particularmente prevalente nas Américas. O presente estudo teve como objetivo analisar a distribuição espacial da leptospirose, no município de Joinville/SC no período de 2007 a 2017. Para a análise estatística foram adotadas técnicas de análise descritiva, de normalidade, de correlação e de agrupamento, envolvendo os 43 bairros do município, com cinco variáveis descritoras. O presente estudo indicou que a maior incidência de casos da doença em Joinville está relacionada às áreas com baixa cobertura de rede coletora de esgoto, baixa renda média, média a alta densidade demográfica e áreas suscetíveis à inundação. Os dois bairros com o maior número de casos, Vila Nova e Pirabeiraba, foram notadamente as regiões urbanas caracterizadas por extensas propriedades alagadas voltadas ao cultivo de arroz irrigado. A análise de agrupamento classificou o perímetro urbano em cinco grupos de bairros. Os grupos com maior número de casos localizavam-se em áreas próximas de manguezal e áreas marginais da cidade, com alta suscetibilidade à inundação e alta densidade demográfica. A identificação desses locais foi de extrema importância e possibilita uma promissora abordagem para uma melhor implementação de políticas públicas no combate as doenças de veiculação hídrica.

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Publicado

27-12-2019

Como Citar

PRADO, A. M.; VOOS VIEIRA, C. ANÁLISE ESPACIAL DE RISCO PARA LEPTOSPIROSE NO MUNICÍPIO DE JOINVILLE (SC) . Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 15, n. 34, p. 85–101, 2019. DOI: 10.14393/Hygeia153449520. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/49520. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos