TECOBÉ NO MARAJÓ - TAXA DE DETECÇÃO DA HANSENÍASE E O PROGRAMA DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA BOLSA FAMÍLIA
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia143005Palavras-chave:
Hanseníase. Epidemiologia. Análise Espacial. AmazôniaResumo
Este estudo faz uma análise da distribuição geográfica da hanseníase e a cobertura do Programa Bolsa Família, no período de 2012 a 2014. Estudo descritivo e ecológico. e , envolvendo as taxas de detecção da hanseníase e a cobertura do Programa Bolsa Família, com a utilização do software ArqGIS 10.2. O total de 652 casos novos foram registrados nos 16 municípios. Em 2012, taxa de detecção hiperendêmica em (4) municípios, muito alta (5), alta (4), média (1) e baixa (2). Cobertura do PBF em 2012, Alta (5), intermediária (9) e baixa (2). Em 2013, taxa de detecção, hiperendêmica (6), muito alta (5), média (2) e alta (3). Cobertura do PBF, alta (12), intermediária (2) e baixa (2). Em 2014, taxa de detecção, hiperendêmica (5), muito alta (5), alta (3), média (3), enquanto a cobertura do PBF, alta (12), intermediária (3) e baixa (1). Os municípios apresentam altos índices da endemia, evidenciou-se que os municípios com altas taxas possuem uma alta cobertura do PBF. A meta de 1 caso para 10 mil hab. encontra-se longe de ser alcançada na região do Marajó, visto que as influências sociais, econômicas e políticas restringem o combate e a eliminação da hanseníase.