CONDICIONANTES SOCIOAMBIENTAIS DO MODELO (RE)PRODUTIVO DA ESQUISTOSSOMOSE NA REGIÃO ENDÊMICA DO MUNICÍPIO DE ARACAJU/SE
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia1337397Palavras-chave:
Endemias, Esquistossomose, Estudo EcológicoResumo
Este artigo tem como objetivo analisar a distribuição espacial da esquistossomose no município de Aracaju (SE) no período de 2005 a 2014, buscando identificar o modelo (re)produtivo da doença a partir dos condicionantes socioambientais e espaciais. Trata-se de estudo ecológico descritivo, baseado na pesquisa bibliográfica e documental. Neste período, foram registrados 8.662 casos da endemia no município. A Subzona Periférica Sul, que abrange os bairros Santa Maria, São Conrado e Zona de Expansão, apresentou a maior incidência de esquistossomose, sendo que os dois primeiros bairros apresentam a mais baixa renda média da cidade e precariedade no sistema de saneamento básico, com focos de ocorrência da Biomphalaria glabrata. Ainda contribuem para a (re)produção da esquistossomose: elevado índice de casos não tratados (55%); pouco efetivo técnico para a busca ativa; ausência de ações permanentes em educação em saúde; ausência de ações intersetoriais visando elevar a qualidade ambiental e de vida sobretudo na periferia da cidade.