ANÁLISE ESPACIAL DA LEISHMANIOSE VISCERAL NO MUNICÍPIO DE PALMAS, TOCANTINS, BRASIL

Autores

  • Karolyne Botelho Marques Silva Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO, Brasil/Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente.
  • José Gerley Diaz Castro Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO, Brasil.
  • Katia Calabrese Instituto Oswaldo Cruz/Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
  • Carla Simone Seibert Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente, Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO, Brasil.
  • Guilherme Nobre do Nascimento Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO, Brasil.
  • Sandra Maria Botelho Mariano Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO, Brasil.
  • Benta Natânia Silva Figueiredo Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO, Brasil.
  • Márcio Galdino dos Santos Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente, Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia132502

Palavras-chave:

Vigilância, Doença Negligenciada, Meio Ambiente e Saúde Pública

Resumo

Este estudo faz uma análise epidemiológica da Leishmaniose Visceral (LV) no município de Palmas-TO, Brasil, na população e no espaço urbano. Realizou-se uma pesquisa epidemiológica do tipo descritiva e quantitativa, a partir dos casos novos humanos autóctones da LV na zona urbana de Palmas, excluindo-se os distritos de Buritirana e Taquaruçú, e registrados no SINAN. Foram analisadas as variáveis inerentes ao indivíduo e ao local de ocorrência do caso, georreferenciando-se os casos positivos, e construindo mapas temáticos a partir da estratificação epidemiológica e de imagens de satélite. Observou-se redução significativa da incidência da doença (χ2 = 96,7; p < 0,0001), passando de 57,65 casos/100.000 habitantes, em 2003, ano de maior dispersão, para 7,84, em 2013, com maior aglomeração na Região Palmas Sul. O maior risco de ser acometido pela doença foi observado nas regiões periféricas da cidade, densamente habitadas por uma população de baixa escolaridade, predominantemente masculina, da cor parda, sendo as crianças menores de 10 anos as mais acometidas. Os resultados demonstraram a natureza endêmica da LV no município, que apresenta um perfil urbano de transmissão, expondo um quadro de vulnerabilidade socioambiental da região. 

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Biografia do Autor

Karolyne Botelho Marques Silva, Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO, Brasil/Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente.

Mestre em Ciências do Ambiente, Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente, Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO, Brasil.

José Gerley Diaz Castro, Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO, Brasil.

Doutor em Ciências Biológicas, Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO, Brasil.

Katia Calabrese, Instituto Oswaldo Cruz/Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.

Doutora em Biologia Parasitária, Instituto Oswaldo Cruz/Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.

Carla Simone Seibert, Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente, Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO, Brasil.

Doutora em Ciências (Fisiologia Geral), Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente, Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO, Brasil.

Guilherme Nobre do Nascimento, Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO, Brasil.

Doutor em Química, Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO, Brasil.

Sandra Maria Botelho Mariano, Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO, Brasil.

Doutora em Ciências Biológicas, Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO, Brasil.

Benta Natânia Silva Figueiredo, Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO, Brasil.

Mestre em Ciência Animal Tropical, Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO, Brasil.

Márcio Galdino dos Santos, Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente, Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO, Brasil.

Doutor em Química, Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente, Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO, Brasil.

 

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Publicado

28-09-2017

Como Citar

BOTELHO MARQUES SILVA, K.; DIAZ CASTRO, J. G.; CALABRESE, K.; SEIBERT, C. S.; NOBRE DO NASCIMENTO, G.; BOTELHO MARIANO, S. M.; SILVA FIGUEIREDO, B. N.; GALDINO DOS SANTOS, M. ANÁLISE ESPACIAL DA LEISHMANIOSE VISCERAL NO MUNICÍPIO DE PALMAS, TOCANTINS, BRASIL. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 13, n. 25, p. 18–29, 2017. DOI: 10.14393/Hygeia132502. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/36095. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos