PROTOCOLO PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE SANITÁRIA E AMBIENTAL EM BALNEÁRIOS DE ÁGUAS DOCES NO BRASIL

Autores

  • Frederico Wagner de Azevedo Lopes Universidade Federal de Minas Gerias
  • Carmélia Kerolly Ramos de Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia132500

Palavras-chave:

Balneabilidade, Avaliação Sanitária e Ambiental, Protocolo.

Resumo

A utilização das águas para a recreação consiste em um dos usos mais nobres dos recursos hídricos, dada a sua importância histórica à sociedade, bem como alternativa de lazer em meio natural. Entretanto, o monitoramento em águas doces é escasso, além apresentar uma legislação desatualizada, cuja metodologia não considera e/ou estabelece padrões para outros elementos, como riscos de natureza física e qualidade estética das águas, que possam comprometer a utilização e a qualidade da atividade recreacional de contato primário. Buscando complementar a metodologia baseada na análise de água, estabelecida pela Resolução CONAMA no 274/2000 este artigo tem por objetivo a elaboração de um protocolo de avaliação, abrangendo aspectos sanitários, estéticos e de segurança para avaliação integrada de balneários. Para a elaboração da proposta, foi realizado um levantamento de indicadores de inspeção sanitária aplicados à balneários de água doce, por meio da análise de manuais de referência, trabalhos técnicos e acadêmicos, selecionando aqueles com maior relevância e aplicabilidade para águas doces no Brasil, abrangendo aspectos de infraestrutura local, condições do entorno e área de drenagem e segurança da prática recreacional. O protocolo gerado, foi aplicado em cinco balneários da porção mineira da Estrada Real, visando testar a metodologia proposta. Deste modo, o protocolo proposto, adaptado ao contexto brasileiro, é condizente com os principais guias de gestão de balneários utilizados por agências ambientais de países com longa tradição em gestão de balneabilidade. Essa ferramenta complementar à avaliação da qualidade das águas, permite identificar fatores de risco potencias para prática recreacional, que não são detectados nos programas de monitoramento da qualidade das águas, bem como pode subsidiar e orientar o estabelecimento e/ou condução de programas de monitoramento conforme as especificidades locais. 

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Biografia do Autor

Frederico Wagner de Azevedo Lopes, Universidade Federal de Minas Gerias

Professor Adjunto Departamento de Geografia Instituto de Geociências Universidade Federal de Minas Gerais

Carmélia Kerolly Ramos de Oliveira, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais

Departamento de Geologia-UFOP

 

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Publicado

28-09-2017

Como Citar

AZEVEDO LOPES, F. W. de; OLIVEIRA, C. K. R. de. PROTOCOLO PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE SANITÁRIA E AMBIENTAL EM BALNEÁRIOS DE ÁGUAS DOCES NO BRASIL. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 13, n. 25, p. 1–17, 2017. DOI: 10.14393/Hygeia132500. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/36063. Acesso em: 13 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos