QUALIDADE AMBIENTAL DAS ÁREAS VERDES URBANAS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE: O CASO DO PARQUE MUNICIPAL DO MOCAMBO EM PATOS DE MINAS/MG

Autores

  • Patrícia Ribeiro Londe
  • Paulo Cezar Mendes

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia1234968

Palavras-chave:

Área Verde Urbana, Parque, Qualidade Ambiental, Saúde

Resumo

As funções ecológico-ambiental, estético e social desempenhadas pelas áreas verdes geram inúmeros benefícios não apenas para a qualidade ambiental urbana, mas para a qualidade de vida da população. No âmbito da saúde, as áreas verdes têm um papel fundamental na melhoria do bem-estar físico, mental e social dos indivíduos, porém devem ser dotadas de infraestruturas e equipamentos que ofereçam condições para o lazer, a recreação e o convívio social. Neste contexto, o trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade ambiental do Parque Municipal do Mocambo, por meio do diagnóstico quanti-qualitativo. Por meio deste levantamento buscou-se dimensionar a oferta local de infraestruturas, equipamentos, serviços e vegetação; avaliar a disponibilidade de infraestruturas, equipamentos e arborização em relação ao tamanho da área, fluxo de pessoas projeto arquitetônico e/ou harmonia com o ambiente; analisar o estado de conservação das infraestruturas e equipamentos. O parque foi avaliado por meio dos indicadores de conforto, lazer/socialização, acessibilidade, vegetação/arborização, serviços prestados e manutenção. Cada indicador analisado expressou um conjunto de informações fundamentado na agregação de diferentes variáveis, para as quais foi atribuído um peso, que variou de 0 (pior peso) a 4 (melhor peso). A partir da análise dessas variáveis foi realizado o cálculo do índice de Qualidade Ambiental da Área Verde (IQAV). De acordo com os dados, o Parque Municipal do Mocambo apresentou um IQAV de 0.52 demonstrando uma qualidade regular. Os piores índices foram atribuídos para conforto, lazer/socialização e acessibilidade, indicando que as infraestruturas, equipamentos, serviços, não atendem a população, tanto em relação a sua disponibilidade, quanto à qualidade. Estes aspectos influem de maneira negativa no uso deste espaço público, diminuindo a possibilidade de frequência das pessoas e, por conseguinte, um comportamento fisicamente ativo que traz benefícios à saúde e qualidade de vida.  

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Biografia do Autor

Patrícia Ribeiro Londe

Possui graduação em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário de Patos de Minas (2006) e especilização em Gestão e Educação Ambiental pelo Centro Universitário de Patos de Minas (2010). Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Planejamento Ambiental, e na área de Educação, atuando no tema de Educação Ambiental.

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Publicado

12-06-2016

Como Citar

LONDE, P. R.; MENDES, P. C. QUALIDADE AMBIENTAL DAS ÁREAS VERDES URBANAS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE: O CASO DO PARQUE MUNICIPAL DO MOCAMBO EM PATOS DE MINAS/MG. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 12, n. 22, p. 177–196, 2016. DOI: 10.14393/Hygeia1234968. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/34968. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos