QUALIDADE AMBIENTAL DAS ÁREAS VERDES URBANAS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE: O CASO DO PARQUE MUNICIPAL DO MOCAMBO EM PATOS DE MINAS/MG
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia1234968Palavras-chave:
Área Verde Urbana, Parque, Qualidade Ambiental, SaúdeResumo
As funções ecológico-ambiental, estético e social desempenhadas pelas áreas verdes geram inúmeros benefícios não apenas para a qualidade ambiental urbana, mas para a qualidade de vida da população. No âmbito da saúde, as áreas verdes têm um papel fundamental na melhoria do bem-estar físico, mental e social dos indivíduos, porém devem ser dotadas de infraestruturas e equipamentos que ofereçam condições para o lazer, a recreação e o convívio social. Neste contexto, o trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade ambiental do Parque Municipal do Mocambo, por meio do diagnóstico quanti-qualitativo. Por meio deste levantamento buscou-se dimensionar a oferta local de infraestruturas, equipamentos, serviços e vegetação; avaliar a disponibilidade de infraestruturas, equipamentos e arborização em relação ao tamanho da área, fluxo de pessoas projeto arquitetônico e/ou harmonia com o ambiente; analisar o estado de conservação das infraestruturas e equipamentos. O parque foi avaliado por meio dos indicadores de conforto, lazer/socialização, acessibilidade, vegetação/arborização, serviços prestados e manutenção. Cada indicador analisado expressou um conjunto de informações fundamentado na agregação de diferentes variáveis, para as quais foi atribuído um peso, que variou de 0 (pior peso) a 4 (melhor peso). A partir da análise dessas variáveis foi realizado o cálculo do índice de Qualidade Ambiental da Área Verde (IQAV). De acordo com os dados, o Parque Municipal do Mocambo apresentou um IQAV de 0.52 demonstrando uma qualidade regular. Os piores índices foram atribuídos para conforto, lazer/socialização e acessibilidade, indicando que as infraestruturas, equipamentos, serviços, não atendem a população, tanto em relação a sua disponibilidade, quanto à qualidade. Estes aspectos influem de maneira negativa no uso deste espaço público, diminuindo a possibilidade de frequência das pessoas e, por conseguinte, um comportamento fisicamente ativo que traz benefícios à saúde e qualidade de vida.Â