MEDICINA POPULAR E SABERES TRADICIONAIS SOBRE AS PROPRIEDADES MEDICINAIS DA FLORA CERRADEIRA

Autores

  • Ana Carolina dos Santos Pereira
  • Maria das Graças Campolina Cunha Universidade Estadual de Montes Claros

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia1132443

Palavras-chave:

Cerrado, Plantas medicinais, Medicina popular

Resumo

Este artigo é fruto de uma pesquisa realizada sobre o conhecimento e o uso das plantas medicinais cerradeiras. As espécies arbóreas e arbustivas deste bioma são diligentemente utilizadas pelas populações tradicionais na cura ou tratamento de algum mal que as afligem. Nesse sentido, o presente estudo objetivou visibilizar os conhecimentos referentes as plantas medicinais do Cerrado adquiridos pela população da comunidade São Bento, em Buritizeiro, no norte de Minas Gerais. Para a construção deste artigo, primeiramente foi realizada uma revisão de literatura sobre o uso de plantas medicinais e a medicina popular no Brasil. Bem como, foram destacados os aspectos que caracterizam o bioma Cerrado no cenário ambiental brasileiro, sua importância e diversidade, assim como a necessidade de conservação do mesmo. Por fim, partiu-se de um cenário amplo para uma análise específica da comunidade, onde foram apresentadas diversas espécies utilizadas pelos moradores, seus usos e modos de preparo.  Para tanto, foram realizadas imerssões a campo com o propósito de acompanhar o cotidiano daqueles reconhecidos pelos demais como conhecedores destes princípios. Esta pesquisa apontou a riqueza de conhecimentos adquiridos e acumulados pelas populações tradicionais sobre a propriedade medicinal da flora cerradeira e a necessidade de se resguardar esses saberes.

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Publicado

28-12-2015

Como Citar

PEREIRA, A. C. dos S.; CUNHA, M. das G. C. MEDICINA POPULAR E SABERES TRADICIONAIS SOBRE AS PROPRIEDADES MEDICINAIS DA FLORA CERRADEIRA. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 11, n. 21, p. 126–137, 2015. DOI: 10.14393/Hygeia1132443. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/32443. Acesso em: 18 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos