VIGILÂNCIA E MONITORAMENTO DOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO MUNICÍPIO DE PALMAS, TOCANTINS, BRASIL

Autores

  • Éldi Vendrame Parise Health and Surveillance authority, Municipal Health Office of Palmas.

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia1230701

Palavras-chave:

Animais Peçonhentos, Acidentes, Epidemiologia

Resumo

O estudo teve como objetivo relatar as medidas adotadas pelo município de Palmas para prevenir acidentes por animais peçonhentos e descrever o perfil epidemiológico do agravo no período de2000 a2014. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, pautado em dados secundários, extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN-Net e analisados os relatórios arquivados na vigilância epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde, para reconhecer a influência das estratégias utilizadas. No período foram registrados 3.277 acidentes e observou-se um aumento de 1.634%. A maior frequência foi no gênero masculino, na faixa de20 a49 anos. Os acidentes ocorridos na zona urbana e por escorpiões se sobressaíram, sendo 85,35% atendidos em até seis horas da picada, contribuindo para que 60,33% fossem classificados como leve e letalidade de 0,24%. Do total de acidentes, 94,35% receberam o primeiro atendimento nas unidades de pronto atendimento e hospitais, porém todas as notificações foram encaminhadas às unidades de saúde de referência e Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) para acompanhamento dos pacientes e fechamento dos casos. Os resultados revelaram que a vigilância epidemiológica, Atenção Básica e CCZ estão atuando em parceria. As ações contínuas desenvolvidas junto aos profissionais de saúde, núcleos hospitalares e unidades de pronto atendimento resultaram na melhoria da qualidade dos trabalhos e contribuiu para o atendimento oportuno, correta e evitar subnotificações.

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Publicado

12-06-2016

Como Citar

PARISE, Éldi V. VIGILÂNCIA E MONITORAMENTO DOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO MUNICÍPIO DE PALMAS, TOCANTINS, BRASIL. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 12, n. 22, p. 72–87, 2016. DOI: 10.14393/Hygeia1230701. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/30701. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos