FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À OCORRÊNCIA DA LEISHMANIOSE VISCERAL NA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE/MS

Autores

  • Ana Paula Silva Teles Universidade Católica Dom Bosco
  • Heitor Miraglia Herrera Doutor em Biologia Parasitária (FIOCRUZ)Professor do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências Ambientais e Sustentabilidade Agropecuária da Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, MS
  • Fabio Martins Ayres Mestre em Desenvolvimento Local (UCDB)Professor da Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, MS
  • Júlia Cristina Maksoud Brazuna Doutora em Doenças Infecciosas e Parasitárias (UFMS). Coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses, Campo Grande, MS
  • Urbano Gomes Pinto de Abreu Doutor em Zootecnia (UFV). Pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Pantanal

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia1129627

Palavras-chave:

Leishmaniose visceral humana, Leishmaniose visceral canina, Lutzomyia longipalpis, Geotecnologias

Resumo

A Leishmaniose Visceral (LV) é considerada uma enfermidade dinâmica, dadas as alterações em seu padrão de transmissão e plasticidade do vetor. O objetivo deste estudo foi associar fatores de risco à ocorrência da LV no perímetro urbano do município de Campo Grande/MS utilizando-se de análises estatísticas e espaciais. Observou-se uma correlação positiva entre os casos de Leishmaniose Visceral Canina (LVC) e Leishmaniose Visceral Humana (LVH), e entre a LVC e a área do bairro. Uma correlação negativa foi observada entre a densidade da rede de esgotamento sanitário e a LVC. A álgebra de mapas espacializou as áreas de risco para a ocorrência da LV. As análises mostram que existem condições favoráveis para a transmissão dessa zoonose e os riscos estão associados às densidades canina e humana, bem como a precária infraestrutura de saneamento básico. Sugere-se que as ações de vigilância e controle da LV sejam planejadas adequadamente no sentido de ampliar o conhecimento para a população sobre a importância de se realizar o diagnóstico nos cães, bem como o investimento no saneamento básico com vistas à universalização do acesso pois é uma condição básica para o controle dos vetores.

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Publicado

28-12-2015

Como Citar

TELES, A. P. S.; HERRERA, H. M.; AYRES, F. M.; BRAZUNA, J. C. M.; ABREU, U. G. P. de. FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À OCORRÊNCIA DA LEISHMANIOSE VISCERAL NA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE/MS. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 11, n. 21, p. 35–48, 2015. DOI: 10.14393/Hygeia1129627. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/29627. Acesso em: 18 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos