PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA ENDEMIA HANSÊNICA EM MENORES DE 15 ANOS NO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO, BAHIA, DE 2003 A 2012

Autores

  • Carlos Souza Professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco e da Faculdade São Francisco de Juazeiro
  • Washington de Jesus Sant'Anna Franca Rocha Professor Doutor da Universidade Estadual de Feira de Santana- Orientador do Mestrado em Planejamento Territorial
  • Ricardo Santana de Lima Doutor em Patologia-FAMED-UFBA/CPqGM-FIOCRUZ-BAProfessor Adjunto II-Universidade Federal do Vale do São Francisco-UNIVASFColegiado de Medicina-Campus Petrolina-PEProfessor do Mestrado em Ciência dos Materiais-Campus Juazeiro-BAProfessor do Mestrado em Ciências Veterinárias no Semiárido-Campus Ciências Agrárias-Petrolina-PE

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia1127728

Palavras-chave:

hanseníase, mycobacterium leprae, perfil epidemiológico

Resumo

A hanseníase é uma doença infecciosa crônica negligenciada e de elevada magnitude no Brasil. A presença de crianças acometidas pelo Mycobacterium Leprae é um dos principais indicadores de que sinaliza para a manutenção da cadeia epidemiológica de transmissão. Este trabalho tem como objetivo descrever o perfil epidemiológico da hanseníase em menores de 15 anos no município de Juazeiro, estado da Bahia. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e retrospectivo envolvendo dados secundários de todos os casos de hanseníase diagnosticados em indivíduos menores de 15 anos residentes no referido município. As variáveis foram obtidas a partir do Sistema Nacional de Notificação e Agravos e, em seguida, um banco de dados foi criado. Para a análise estatística foi utilizado o software Statistical Package for Social Sciences, bem como o Microsoft Office Excel para a confecção de tabelas e gráficos. Foram diagnosticados 132 casos em menores de 15 anos, com razão de sexo masculino/feminino igual a 0,9. Do total de casos, 66,89% (n=88) tinham idade entre 10 e 14 anos, 62,1%(n=82) foram acometidos pela forma Tuberculóide, a média de idade das formas paucibacilares encontrada foi menor do que a média de idade das formas multibacilares, o grau II de incapacidade foi evidenciado apenas em indivíduos do sexo masculino. Os resultados mostraram que existem diferenças clínicas entre a hanseníase em meninos e em meninas, ensejando que as políticas e planos devem levar em considerações tais particularidades epidemiológicas.

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Biografia do Autor

Carlos Souza, Professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco e da Faculdade São Francisco de Juazeiro

e-mail alternativo

 

cdornells@hotmail.com

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Publicado

27-06-2015

Como Citar

SOUZA, C.; FRANCA ROCHA, W. de J. S.; LIMA, R. S. de. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA ENDEMIA HANSÊNICA EM MENORES DE 15 ANOS NO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO, BAHIA, DE 2003 A 2012. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 11, n. 20, p. 53–65, 2015. DOI: 10.14393/Hygeia1127728. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/27728. Acesso em: 29 set. 2024.

Edição

Seção

Artigos