CORRELAÇÃO DE CRIADOUROS DE Biomphalaria sp., HOSPEDEIRO DO Schistosoma mansoni, EM ÁREA DE BAIXA INFRAESTRUTURA SANITÁRIA NO DISTRITO DE MOSQUEIRO, BELÉM, PARÁ

Autores

  • Cilanna Nascimento Moraes (UEPA) UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARÁ
  • Cléa Nazaré Carneiro Bichara Doutora em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários.
  • Altem Nascimento Pontes Doutor em Ciências.
  • Sonia Claudia Almeida Pinto Doutoranda em Doenças Tropicais.
  • Douglas Gasparetto Mestre em Ciências Ambientais/UEPA.

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia1024818

Palavras-chave:

Esquistossomose, Ilha de Mosqueiro, Saneamento, Biomphalaria.

Resumo

Os movimentos migratórios têm provocado a expansão da esquistossomose mansônica para diferentes áreas do Brasil. A presença dos hospedeiros intermediários do Schistosoma mansoni, constitui condição necessária para que se estabeleça o ciclo de transmissão da endemia, premissa vinculada à baixa infraestrutura de saneamento básico. Na Amazônia, somente o estado do Pará tem focos autóctones deste agravo. A presente pesquisa objetivou mapear criadouros de Biomphalaria sp. e rede de esgoto na área do Aeroporto, no Distrito de Mosqueiro, em Belém-PA, visando a possibilidade do estabelecimento de focos da endemia. Está área foi definida pela maior representatividade dos componentes sociodemográficos, segundo o padrão de territorialização da Estratégia Saúde da Família. Os dados foram obtidos por entrevistas domiciliares, uso de informações secundárias de órgãos oficiais e aplicação de geotecnologias. Demarcaram-se oito pontos de criadouros, sobretudo nos peridomicílios, onde existe apenas 7,7% de cobertura de rede de esgoto. Os dados sociodemográficos mostraram que a maioria das famílias se estabelece apenas nas férias. Entre os residentes permanentes, 57,9% procede do próprio Distrito, tem baixo nível de escolaridade, onde 45,6% apresenta ensino fundamental incompleto, 63,2% tem idade de até 50 anos. Observou-se que esta área ainda é indene para esquistossomose, mas a interpolação dos dados das condições biológicas, ecológicas e sociais mostrou que a mesma deverá permanecer sob vigilância quanto à possibilidade da introdução do S. mansoni.

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Publicado

25-07-2014

Como Citar

MORAES, C. N.; BICHARA, C. N. C.; PONTES, A. N.; PINTO, S. C. A.; GASPARETTO, D. CORRELAÇÃO DE CRIADOUROS DE Biomphalaria sp., HOSPEDEIRO DO Schistosoma mansoni, EM ÁREA DE BAIXA INFRAESTRUTURA SANITÁRIA NO DISTRITO DE MOSQUEIRO, BELÉM, PARÁ. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 10, n. 18, p. 216–233, 2014. DOI: 10.14393/Hygeia1024818. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/24818. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos