CIRCUITOS ESPACIAIS DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NO ESTADO DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia923164Palavras-chave:
leishmaniose tegumentar americana, circuitos espaciais, biogeografia.Resumo
Para compreensão dos aspectos epidemiológicos da expansão territorial da leishmaniose tegumentar americana (LTA) no Estado do Paraná, entre 2001 a 2010, torna-se necessário levar em consideração fatores geográficos que intervieram na transmissão da doença; observando-se uma diversidade regional e local de ciclos ecológicos, resultando em distintos padrões de transmissão. A delimitação de circuitos espaciais, segundo a produção da doença, fornecem subsídios para medidas profiláticas específicas de cunho local e regional. A doença apresenta-se como ocupacional com ocorrência distribuída em diferentes faixas etárias e aumento dos casos femininos segundo três modelos: silvestre, onde o homem costuma desenvolver atividades ligadas à agricultura e rotina; áreas de colonização recente, com surtos associados à exploração ambiental desordenada e silvestre modificada, com surtos sazonais em área peridomiciliar em áreas de focos com matas residuais. Em área urbana, ocorre de forma endemo-epidêmica domiciliar ou peridomiciliar, com participação de animais domésticos como reservatórios, aspectos ecológicos distintos, dominância de vetores e condições sanitárias específicas. Notam-se as influências da organização espacial urbana e fenômenos migratórios, direcionando a difusão a partir de áreas com alta prevalência, seja em escala regional ou local. Estudos geográficos representam valiosos subsídios para compreensão epidemiológica e planejamento de atividades de saúde pública.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
27-12-2013
Como Citar
NEGRÃO, G. N.; FERREIRA, M. E. M. C. CIRCUITOS ESPACIAIS DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NO ESTADO DO PARANÁ. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 9, n. 17, p. 74–94, 2013. DOI: 10.14393/Hygeia923164. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/23164. Acesso em: 14 nov. 2024.
Edição
Seção
Artigos