REDE URBANA REGIONAL E OS FLUXOS NO SETOR DE SAÚDE NO NORTE DE MINAS GERAIS
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia922980Palavras-chave:
Rede Urbana, Cidade Média, Centros Emergentes, Fluxos no Setor de Saúde, Centralidade.Resumo
As interações entre os espaços urbanos conduzem a constituição de redes urbanas nas mais diversas escalas espaço-temporais. As redes urbanas podem ser definidas como espaços geográficos distintos e articulados entre si. A rede urbana Norte Mineira é formada principalmente por pequenos municípios, os três centros emergentes de Pirapora, Janaúba e Januária e pela cidade média de Montes Claros, nó da rede e principal eixo articulador de fluxos e fixos. Este artigo analisa as interações espaciais entre os principais centros da rede urbana norte mineira a partir dos fluxos no setor de saúde. Além de análise teórica sobre as temáticas rede urbana, cidade média, centros emergentes, fluxos, interações espaciais e centralidade, este artigo averigua os fluxos de pacientes de Januária, Janaúba e Pirapora que buscam serviços médicos hospitalares na cidade média de Montes Claros, compreendendo o período de 2010 a 2012. A fonte de dados foi o Serviço de Atendimento Médico e Estatística/SAME junto aos maiores hospitais instalados em Montes Claros: Santa Casa de Misericórdia, Fundação de Saúde Dilson Godinho e o Hospital Universitário Clemente Faria. Os dados obtidos ratificaram a centralidade de Montes Claros como cidade média na rede urbana norte mineira, devido à concentração de recursos, bens, serviços, mercadorias e fluxos. Demonstrou-se ainda as fortes interações entre essa cidade média e os centros emergentes de Janaúba, Januária e Pirapora, a partir do setor de saúde, que se consolidam como pólos de suas microrregiões ao exercerem um papel de equilíbrio na rede urbana regional.Downloads
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Publicado
27-12-2013
Como Citar
FRANÇA, I. S. de; QUEIROZ, C. G. T. REDE URBANA REGIONAL E OS FLUXOS NO SETOR DE SAÚDE NO NORTE DE MINAS GERAIS. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 9, n. 17, p. 204–222, 2013. DOI: 10.14393/Hygeia922980. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/22980. Acesso em: 25 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos