ABUNDÂNCIA E IMPACTO DO CONTROLE DE PRAGAS URBANAS NA REGIÃO DE UMA SUBPREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia516949Palavras-chave:
roedores, baratas, pulgas, inseticidas, rodenticidasResumo
Os princípios do manejo integrado de pragas, utilizado já há algum tempo na agricultura e mais recentemente na área urbana, envolve o uso de técnicas de manejo ambiental, educação da população e controle químico. Mas, o primeiro passo, para que o processo de controle seja eficaz e tenham menor risco ao meio, é conhecer quais as espécies de maior demanda social e com maior impacto ambiental. Assim, este estudo procurou conhecer qual a maior demanda da população da região em relação à presença de animais sinantrópicos e quais medidas adotadas mais frequentes para seu controle por meio das solicitações recebidas pela Unidade de Vigilância Ambiental de uma Subprefeitura do Município de São Paulo, durante três anos consecutivos. Em cada solicitação foram anotados o tipo de animal presente, o controle utilizado e quantidade de biocida. Do total de 1661 solicitações, recebidas nos três anos, 88,50% foram para ratos, 9,33% para baratas, 0,78% para escorpiões, 0,54% para formigas, 0,42% para pulgas, 0,18% para formigas e 0,06% para carrapatos. Apenas para três espécies (ratos, baratas, e pulgas), além de medidas educativas, o controle químico foi utilizado. Em cerca de 70% das solicitações para roedores foi utilizado rodenticida, já para pulgas 42,87% e para baratas 18,71% das solicitações tiveram uso de inseticidas. Os resultados indicaram que os esforços devem ser concentrados na melhoria do controle populacional de ratos uma vez que estes animais foram responsáveis pela maior demanda social e ao mesmo tempo gerou o maior impacto ambiental com seu controle.Downloads
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Publicado
02-02-2010
Como Citar
PAPINI, S.; OLIVEIRA, J. L.; MAZZONI, A.; ANDRADE, M. I. O.; LUCHINI, L. C. ABUNDÂNCIA E IMPACTO DO CONTROLE DE PRAGAS URBANAS NA REGIÃO DE UMA SUBPREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 5, n. 9, p. 32–41, 2010. DOI: 10.14393/Hygeia516949. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/16949. Acesso em: 26 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos