LIPÍDIOS MICROALGAIS COMO BIOSSURFACTANTES EM PROCESSO DE BIORREMEDIAÇÃO DE DIESEL E BIODIESEL EM SOLO

Autores/as

  • Roberta Schmitz
  • Andressa Decesaro
  • Gabriela Santeti
  • Christian Oliveira Reinehr
  • Antônio Thomé
  • Luciane Maria Colla Universidade de Passo Fundo

DOI:

https://doi.org/10.14393/19834071.2015.20914

Resumen

Nos últimos anos tem crescido a preocupação com o meio ambiente. Neste contexto incluem-se a busca de alternativas para a menor geração de poluentes, bem como para descontaminação de locais contaminados com resíduos que podem ser tóxicos ao meio ambiente e a população. O objetivo deste trabalho foi a utilização de lipídios microalgais como biossurfactantes, na descontaminação de um solo contaminado com diesel ou biodiesel, comparando-se com a técnica de atenuação natural. Os lipídios foram extraídos da microalga Spirulina platensis e adicionados a solos contaminados com 4 % de diesel ou biodiesel. A biodegradação foi acompanhada por determinação de óleos e graxas e a atividade microbiana pela técnica de evolução de CO2. Os lipídios microalgais demonstraram sua potencial aplicação na biorremediação de resíduos oleosos, uma vez que se obteve 81,9 % de biodegradação do biodiesel e 81,7 % do diesel, bem maior quando comparada com 54,36 % e 30,09 % nos ensaios de atenuação natural, com o contaminante diesel ou biodiesel respectivamente, em 60 dias de ensaio. A evolução de CO2, também apresentou resultados elevados de CO2 acumulado nos ensaios adicionados do biossurfactante. No ensaio adicionado de biodiesel com biossurfactante, o acúmulo de CO2 foi de 1.341,65 mg ao longo dos 60 dias, comparado com 775,3 mg de CO2 no ensaio com diesel e biossurfactante, enquanto que nos ensaios com a técnica de atenuação natural a evolução de CO2 foi de 184,51 mg para diesel e 246,80 mg para biodiesel. Palavras-chave: Biodegradação, Spirulina platensis, lipídios, evolução de CO2. ABSTRACT The concern with the environment has been growing in last years. These contexts include the search for alternatives to low the generation of pollutants, as well as decontamination of sites contaminated with hazardous wastes that may be toxic to the environment and the population as a whole. The aim of this work was the use of microalgal lipids as biosurfactants in the decontamination of soil contaminated with diesel and biodiesel, compared with natural attenuation. Lipids were extracted of the Spirulina platensis biomass and added to diesel or biodiesel contaminated soils. The biodegradation was accompanied by determination of oil and grease and microbial activity by the technique of CO2 evolution. The microalgal lipids demonstrated its potential in the bioremediation of oil residues, since there was obtained 81.9% and 81.7% of biodiesel and diesel biodegradation respectively, greater than the values obtained in natural attenuation, of 54.36% and 30.09% with diesel or biodiesel respectively, at 60 days of bioremediation. The evolution of CO2 also showed high results of accumulated CO2 in the tests added of biosurfactant. In the assay of biodiesel added of biosurfactant, cumulative CO2 was 1341.65 mg at 60 days, compared to 775.3 mg of CO2 in assay realized with biosurfactant and diesel, while in trials with natural attenuation, the evolution of CO2 was 184.51 mg and 246.80 mg for diesel to biodiesel. Keywords: Biodegradation, Spirulina platensis, lipids; CO2 evolution.

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Biografía del autor/a

Roberta Schmitz

Mestre em Engenharia Civil e Ambiental, Engeovalle Eficiência em Meio Ambiente.

Andressa Decesaro

Engenheira Ambiental, discente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Passo Fundo, RS.

Gabriela Santeti

Discente do Curso de Engenharia de Alimentos, Universidade de Passo Fundo, RS.

Christian Oliveira Reinehr

Professor Doutor, docente do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Universidade de Passo Fundo, RS.

Antônio Thomé

Professor Doutor, docente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Passo Fundo, RS.

Luciane Maria Colla, Universidade de Passo Fundo

Professora Doutora, docente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Passo Fundo, RS.

Publicado

2015-10-26

Número

Sección

Engenharia Química