Diferenças de produtividade entre cultivares de alho obtidas por cultura de tecidos e multiplicação convencional em um período de nove anos consecutivos

Autores

  • Ernani Clarete da Silva Universidade de Alfenas
  • Rovilson José de Souza Universidade Federal de Lavras
  • Moacir Pasqual Universidade Federal de Lavras

Resumo

O objetivo deste trabalho foi estudar a campo, o comportamento de cinco cultivares de alho proveniente de cultura de tecidos e estabelecer um tempo máximo de multiplicação convencional de cada cultivar. Os trabalhos foram conduzidos na área experimental do Setor de Olericultura da Universidade Federal de Lavras com uso das seguintes cultivares: Amarante, Gigante Roxo, Gravatá, Gigante de Lavínia e Gigante Roxão. Cada uma destas cultivares tiveram duas procedências: cultura de tecidos e multiplicação convencional. Para cada ano foi adotado um delineamento em blocos ao acaso sendo considerado dez tratamentos (cinco cultivares oriundas de multiplicação convencional e as mesmas cultivares oriundas de cultura de tecidos) com três repetições. Um índice anual foi calculado com base na diferença de produção entre as duas origens de cada cultivar sendo considerada como controle a cultivar de origem convencional. A análise de variância foi aplicada nos respectivos índices com ajuste a um modelo de regressão polinomial. Concluiu-se que as cultivares Gigante Roxo, Gravatá, Gigante de Lavínia e Gigante Roxão provenientes de multiplicação via cultura de tecidos, podem ser multiplicadas convencionalmente por pelo menos nove anos consecutivos. Sugere -se que a cultivar Amarante seja indexada para vírus e seja submetida a novos estudos.

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Publicado

2010-10-27

Como Citar

SILVA, E.C. da, SOUZA, R.J. de e PASQUAL, M., 2010. Diferenças de produtividade entre cultivares de alho obtidas por cultura de tecidos e multiplicação convencional em um período de nove anos consecutivos . Bioscience Journal [online], vol. 26, no. 5, pp. 692–697. [Accessed22 novembro 2024]. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/7171.

Edição

Seção

Ciências Agrárias