Estratificação, ambientes e giberelina na antecipação da enxertia do pessegueiro 'Okinawa'
Resumo
Este estudo foi conduzido no Pomar da Universidade Federal de Lavras (UFLA), e objetivou verificar a possibilidade de antecipação do ponto de enxertia de porta-enxertos de pessegueiro 'Okinawa', submetidos à diferentes períodos de estratificação de caroços (0, 30, 60 e 90 dias) em refrigerador 5oC, ausência e presença de giberelina (500 mg L-1 GA3 por 24h) e três condições de ambientes (casa-de-vegetação, telado e céu aberto). Após cada período de estratificação, os caroços foram quebrados para extração das amêndoas que foram semeadas em bandejas e posteriormente repicadas para sacolas plásticas e mantidas nos três ambientes. O delineamento foi inteiramente casualizado, fatorial 4x2x3, 4 repetições e 14 amêndoas por parcela. Características avaliadas: porcentagem de emergência total das sementes, intervalo entre a primeira e última emergência de plântulas, tempo médio para atingir os pontos de repicagem e enxertia. Concluiu-se que caroços de 'Okinawa' necessitam no mínimo de 60 dias de estratificação a frio úmido, para superação da dormência fisiológica; o menor intervalo de emergência das plântulas foi obtido com 60 dias de estratificação dentro da casa de vegetação e aumentando-se o período de estratificação para 90 dias, consegue-se diminuir o tempo para atingir os pontos de repicagem e enxertia. O uso de giberelina para a superação de dormência de sementes de pessegueiro 'Okinawa' não substituiu a estratificação, não interferindo na antecipação do ponto ideal de enxertia dos porta-enxertos.
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Copyright (c) 2010 Janaine Myrna Rodrigues Reis, Nilton Nagib Jorge Chalfun, Marcelo de Almeida Reis
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