Toxicidade de inseticidas piretróides e organofosforados para populações brasileiras de Sitophilus zeamais (Coleoptera: Curculionidae)

Autores

  • Juliana Cristina dos Santos Mestranda do programa de Pós-Graduação em Entomologia/Universidade Federal de
  • Lêda Rita D'Antonino Faroni Professora Associada da Universidade Federal de Viçosa
  • Rodrigo de Oliveira Simões Mestrando do programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola/Universidade F
  • Marco Aurélio Guerra Pimentel Doutorando do programa de Pós-Graduação em Entomologia/Universidade Federal d
  • Adalberto Hipólito Sousa Doutorando do programa de Pós-Graduação em Entomologia/Universidade Federal d

Palavras-chave:

inseticidas de contato, gorgulho-do-milho, susceptibilidade, Brasil

Resumo

O objetivo do trabalho foi avaliar a toxicidade de inseticidas organofosforados e piretróides comerciais para adultos de 17 populações S. zeamais de diferentes estados brasileiros e determinar os padrões respiratórios e de massa corpórea das populações. Foram utilizados piretróides (deltametrina e bifetrina) e organofosforados (pirimifós-metílico e fenitrotiona) nas dosagens comerciais recomendadas. As pulverizações em grãos de milho foram realizadas utilizando-se uma correia transportadora e bico hidráulico. Posteriormente, amostras de 50 g foram pesadas e colocadas em placas de petri, sendo utilizadas quatro repetições de 15 adultos de S. zeamais para cada tratamento. As placas foram mantidas sob condições constantes de temperatura (25±2 ºC), umidade relativa (70 ± 5% U.R.) e escotofase de 24 horas. Após 24 horas, contabilizou-se o número de insetos vivos e mortos. A taxa respiratória (CO2) e massa corpórea foram mensuradas para cada população. As populações apresentaram variação de resposta para os inseticidas piretróides, com mortalidade de 0 a 100%, e uniformidade de resposta para os inseticidas organofosforados, com mortalidade acima de 98%. Esses resultados podem ser indicadores de resistência aos inseticidas piretróides e de ausência de resistência aos organofosforados. As populações não apresentaram diferença significativa para a taxa respiratória. No entanto, estas apresentaram variação na massa corpórea. Não houve correlação significativa entre a mortalidade × taxa respiratória, mortalidade × massa corpórea e taxa respiratória × massa corpórea, indicando que a toxicidade dos inseticidas não foi influenciada pelo estado fisiológico das populações.

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Biografia do Autor

Juliana Cristina dos Santos, Mestranda do programa de Pós-Graduação em Entomologia/Universidade Federal de

Juliana Cristina dos Santos possui graduacao em Ciencias Biologicas, modalidade licenciatura plena e bacharel pela Universidade Estadual do Oeste do Parana (UNIOESTE). Atualmente é mestranda do programa de pós-graduação em Entomologia da Universidade Federal de Vicosa (UFV). Tem experiência na área de Biologia e Agronomia, com ênfase em Controle Biológico, controle químico e manejo integrado de pragas de culturas, aviário e grãos armazenados.

Lêda Rita D'Antonino Faroni, Professora Associada da Universidade Federal de Viçosa

Lêda Rita Dantonino Faroni possui graduação em AGRONOMIA pela Universidade Federal de Viçosa (1974), mestrado em Engenharia Agrícola - Departamento de Engenharia Agrícola (1983) e doutorado em Agronomia - Universidad Politécnica de Valencia, Espanha (1992). Atualmente é professor associado I da Universidade Federal de Viçosa. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Engenharia de Processamento de Produtos Agrícolas, atuando principalmente nos seguintes temas: qualidade de grãos e subprodutos armazenados, armazenamento de grãos com atmosfera modificada, alternativas para o controle de insetos-praga de grãos armazenados e levantamento, magnitude e mecanismos bioquímicos envolvidos na evolução da resistência.

Rodrigo de Oliveira Simões, Mestrando do programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola/Universidade F

Rodrigo de Oliveira Simões, mestrando em Engenharia Agrícola/UFV. Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Engenharia de Alimentos e na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Pré-processamento e Armazenamento de Produtos Agrícolas.

Marco Aurélio Guerra Pimentel, Doutorando do programa de Pós-Graduação em Entomologia/Universidade Federal d

Marco Aurélio Guerra Pimentel possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (2003) e mestrado em Entomologia pela Universidade Federal de Viçosa (2006). Atualmente é estudante de Doutorado em Entomologia pela Universidade Federal de Viçosa. Tem experiência na área de Agronomia e Engenharia Agrícola, com ênfase em Entomologia Agrícola e Pré-processamento de Produtos Agrícolas, atuando principalmente nos seguintes temas: Resistência a Inseticidas, Manejo Integrado de Pragas de Produtos Armazenados, Controle Químico, Controle Físico, Controle Biológico, Biologia de Insetos-Praga de Produtos Armazenados, Toxicologia de Inseticidas, Tecnologia de Aplicação de Inseticidas, Fumigação, Métodos Alternativos de Controle, Armazenamento de Grãos, Qualidade e Secagem de Produtos Armazenados.

Adalberto Hipólito Sousa, Doutorando do programa de Pós-Graduação em Entomologia/Universidade Federal d

Adalberto Hipólito Sousa possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural do Semi-

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Publicado

2009-12-16

Como Citar

DOS SANTOS, J.C., D’ANTONINO FARONI, L.R., DE OLIVEIRA SIMÕES, R., GUERRA PIMENTEL, M.A. e HIPÓLITO SOUSA, A., 2009. Toxicidade de inseticidas piretróides e organofosforados para populações brasileiras de Sitophilus zeamais (Coleoptera: Curculionidae) . Bioscience Journal [online], vol. 25, no. 6. [Accessed24 novembro 2024]. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/7014.

Edição

Seção

Ciências Agrárias