Determinação da matéria seca de forrageiras pelos métodos de microondas e convencional
Palavras-chave:
espécies forrageiras, fibra bruta, proteína brutaResumo
A determinação da matéria seca de espécies forrageiras é realizada, predominantemente, pelo método convencional, que é o da estufa de ventilação de ar forçada. Este método, entretanto, é mais lento que a determinação utilizando forno de microondas (FMO). As informações sobre a secagem de forrageiras em FMO e seu efeito na qualidade do material vegetal ainda são escassas. O objetivo do presente trabalho foi comparar o processo de secagem, em FMO e em estufa de ventilação de ar forçada, bem como seus efeitos nos teores de proteína bruta (PB) e fibra bruta (FB), em três espécies forrageiras. Foram coletadas amostras de três espécies forrageiras (Panicum maximum cv. Mombaça, Brachiaria ruziziensis e silagem de milho). O primeiro tratamento consistiu na obtenção da MS pelo método convencional (65 ºC por 48h) e o segundo utilizando FMO (20 min e potência de 1250 W). Após a obtenção da MS, as amostras foram moídas e determinados os teores de PB e de FB. O delineamento utilizado foi em arranjo hierárquico 2 x 3 (2 métodos de secagem e 3 espécies forrageiras), com 4 repetições. Não houve diferença entre a utilização do FMO e o método convencional na determinação da MS das três espécies forrageiras testadas. A secagem em FMO proporcionou teores mais elevados de PB na silagem de milho. Não foi detectada diferença entre os métodos de secagem, para silagem de milho, avaliando-se a FB. A técnica de secagem de forrageiras com FMO é promissora, requerendo mais estudos para avaliar seu uso com outras espécies forrageiras.Downloads
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Publicado
2009-06-18
Como Citar
LACERDA, M.J.R., FREITAS, K.R. e SILVA, J.W. da, 2009. Determinação da matéria seca de forrageiras pelos métodos de microondas e convencional. Bioscience Journal [online], vol. 25, no. 3. [Accessed22 novembro 2024]. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/6901.
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Artigos
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Copyright (c) 2009 Maria Juliana Ribeiro Lacerda, Karina Rocha Freitas, José Waldemar da Silva
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