Desenvolvimento de juvenis recentes da lagosta espinhosa Panulirus argus (Latreille, 1804) em diferentes temperaturas

Jullyermes Araújo Lourenço; Carlos Henrique dos Anjos Santos; Marco Antonio Igarashi

Autores

Jullyermes Araújo Lourenço Universidade Federal do Ceará - UFC
Carlos Henrique dos Anjos Santos Instituto Nacinal de Pesquisas da Amazônia - INPA
Marco Antonio Igarashi Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca - SEAP

Palavras-chave:

Desenvolvimento, Panulirus argus, Temperatura, Laboratório

Resumo

O presente trabalho teve por objetivo cultivar juvenis recentes da lagosta espinhosa Panulirus argus em diferentes temperaturas. Foram utilizados 20 indivíduos com peso e comprimento médio (cefalotórax e total) de 2,680 g, 13,8 mm e 40,4 mm, respectivamente. Os juvenis foram divididos em cinco tratamentos (temperaturas: T24, T26, T28, T30 e T32) com quatro repetições em delineamento inteiramente casualizado. Após 120 dias de cultivo, as variáveis físico-químicas da água foram similares para todos os tratamentos. Os indivíduos cultivados nos tratamentos T26 e T28 apresentaram as melhores taxas de crescimento em relação às lagostas cultivadas nos T24 e T30, sendo observado diferença estatística significativa (P < 0,05). Os juvenis pertencentes ao tratamento T32 morreram antes de completar um mês de cultivo. Conclui-se que juvenis recentes de P. argus podem ser cultivados nas temperaturas de 24 °C a 30 °C, sendo constatado melhor crescimento a 28 ºC.

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Biografia do Autor

Jullyermes Araújo Lourenço, Universidade Federal do Ceará - UFC

Bacharel em Engenharia de Pesca, Mestre em Engenharia de Pesca e Doutorando em Engenharia de Pesca pela Universidade Federal do Ceará.

Carlos Henrique dos Anjos Santos, Instituto Nacinal de Pesquisas da Amazônia - INPA

Bacharel em Engenharia de Pesca, Mestre em Engenharia de Pesca e Doutorando em Genética, Conservação e Biologia Evolutiva pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazonia.