Oral health self-perception for transgender people: a controlled cross-sectional study

Sara Gomes  Prates; Romulo Dias  Jesuíno; Luiz Renato  Paranhos; Álex Moreira Herval; Liliane Parreira Tannús  Gontijo

doi:10.14393/BJ-v37n0a2021-55794

Autores

Sara Gomes Prates Consultório particular https://orcid.org/0000-0002-8050-7033
Romulo Dias Jesuíno Universidade Federal de Uberlândia https://orcid.org/0000-0001-5559-6372
Luiz Renato Paranhos Universidade Federal de Uberlândia https://orcid.org/0000-0002-7599-0120
Álex Moreira Herval Universidade Federal de Uberlândia https://orcid.org/0000-0001-6649-2616
Liliane Parreira Tannús Gontijo Universidade Federal de Uberlândia https://orcid.org/0000-0002-5762-1591

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v37n0a2021-55794

Palavras-chave:

Self-Assessment, Transgender Persons, Transvestism.

Resumo

Objetivo: Verificar a utilização dos serviços odontológicos, a autopercepção sobre a saúde bucal e os impactos na vida diária de pessoas transgênero. Métodos: Foi realizado um estudo do tipo transversal com travestis, transexuais e transgêneros e os resultados foram comparados com um grupo controle formado por pessoas cisgênero. Foram entrevistadas 90 pessoas, sendo 45 pessoas transgênero e 45 pessoas cisgênero. Resultados: Não foram observadas diferenças no acesso aos serviços odontológicos. A análise de dados revelou que pessoas transgênero percebem que os dentes causam nervosismo (p=0,002) e vergonha (p=0,033), sendo respectivamente 3,8 e 5,0 vezes maior que o observado para pessoas cisgênero. Conclusões: Foi verificada uma diferença na percepção sobre a necessidade de tratamento e os impactos decorrentes da saúde bucal. Portanto, é importante considerar que o cuidado integral a população de transgêneros deve ir além do tratamento das doenças bucais, incluindo expectativas estéticas.

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