AVALIAÇÃO DE PADRÕES ALÉLICOS PARA FINGERPRINTING DNA DE SERINGUEIRA COM MARCADOR MICROSSATÉLITES
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v38n0a2022-54400Palavras-chave:
Genetic Certification, SSR, Variety Identification.Resumo
Resumo – A seringueira (Hevea brasiliensis) é nativa da região amazônica e é amplamente explorada devido à borracha natural produzida a partir do látex. Existem muitas variedades clonais, sem testes de certificação. Para desenvolver uma impressão digital molecular, 15 clones comerciais foram usados para identificar um padrão genético padrão. Foram utilizados dez microssatélites. As estimativas genéticas obtidas foram: número de alelos por locus (N), esperada (HE) e heterozigosidade observada (HO), conteúdo polimórfico da informação (PIC) e poder discriminatório (DP). O número de alelos (N) variou de cinco a 14, com média de 9,3. As médias de HE (0,80) foram maiores HO (0,60) indicando uma seleção para homozigotos, A informatividade dos locus foram verificadas com médias de PIC (0,77) e DP (0,90) demonstrando alto polimorfismo dos microssatélites. O dendrograma representou a formação de três grupos relacionando a origem dos clones. Para desenvolver uma impressão digital molecular, 15 clones comerciais foram usados para identificar um padrão genético padrão. Com base em perfis alélicos, um conjunto de dois microssatélites (A2365 e A2368) foi capaz de distinguir todos os clones examinados. O histograma revelou dois agrupamentos responsáveis pela composição genética dos clones; a cultivar MDF 180 do Peru apresentou uma composição diferente dos clones brasileiros. Concluiu-se que a análise das impressões digitais era robusta com microssatélites, possibilitando a certificação clonal.
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