Does amount of cut vegetal residue on the canopy influence growth and the structural characteristics of marandu palisadegrass?

Gabriella Fernandes Silva; Weisler Borges Fernandes; Gabriel de Oliveira Rocha; Flávia de Oliveira Scarpino van Cleef; Bruno Humberto Rezende Carvalho; Manoel Eduardo Rozalino Santos

doi:10.14393/BJ-v38n0a2022-54109

Autores

Gabriella Fernandes Silva Universidade Federal de Uberlândia
Weisler Borges Fernandes Universidade Federal de Uberlândia
Gabriel de Oliveira Rocha Universidade Federal de Uberlândia https://orcid.org/0000-0002-5557-2458
Flávia de Oliveira Scarpino van Cleef University of Florida https://orcid.org/0000-0002-2153-8059
Bruno Humberto Rezende Carvalho Universidade Federal de Uberlândia
Manoel Eduardo Rozalino Santos Universidade Federal de Uberlândia https://orcid.org/0000-0002-3668-4518

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v38n0a2022-54109

Palavras-chave:

Brachiaria brizantha syn. Urochloa brizantha, Forage production, Morphological composition, Number of tiller, Urochloa brizantha.

Resumo

A roçada do pasto no final do inverno permite a retirada da forragem velha, o que melhora a estrutura do pasto na primavera e no verão. Porém, o resíduo vegetal após a roçada pode inibir o perfilhamento, com efeitos negativos na produção de forragem e nas características estruturais do dossel forrageiro. Nossa hipótese foi de que a alta quantidade de resíduos vegetal cortado e sobre as plantas no final do inverno causa diminuição na produção de forragem e modifica as características estruturais do dossel forrageiro durante a primavera e o verão. Quatro resíduos vegetais (0; 2.000; 4.000 e 8.000 t ha^-1 de material natural) foram depositados em Brachiaria brizantha syn. Urochloa brizantha cv. Marandu (capim-marandu) no final do inverno. Depois disso, a produção de forragem e as características estruturais dos dosséis foram avaliadas durante a primavera e o verão por dois anos. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições. O manejo da desfolhação foi caracterizado pela adoção de alturas pré e pós-corte de 25 e 15 cm, respectivamente. Nos dois anos, não houve efeito do resíduo vegetal em todas as características avaliadas. Nenhuma variável resposta foi afetada pela interação quantidade de resíduo vegetal × ano de avaliação. A porcentagem de lâmina morta foi maior no ano 2 (6,9%) do que no ano 1 (3,5%). Os valores médios das variáveis respostas foram: porcentagem de lâmina viva = 84,2%; porcentagem de colmo vivo = 8,7%; porcentagem de colmo morto = 1,9%; número de perfilho vegetativo = 653 perfilho.m^-2; número de perfilho reprodutivo = 5 perfilho.m^-2. A taxa de produção de forragem apresentou valor médio de 46 kg ha^-1.dia^-1 de matéria seca. A quantidade de resíduo vegetal de até 8.000 t ha^-1 de material natural sobre as plantas no final do inverno não influencia a produção de forragem e também não modifica as características estruturais do capim-marandu durante a primavera e o verão subsequentes.

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