Stoichiometric models for prediction of enteric methane production

Resumo

Objetivou-se com este estudo foi avaliar empiricamente a qualidade do ajuste de dois modelos estequiométricos da produção de metano de dietas que utilizaram diferentes moduladores da fermentação ruminal. Foram utilizados os modelos propostos por MOSS et al. (2000) e BLÜMMEL et al. (1997). O conjunto de dados utilizados consistiu 169 observações de produção de metano in vitro e dos ácidos graxos voláteis (acetato, propionato e butirato) a partir de dissertações, teses e artigos científicos. A avaliação da adequação dos modelos só foi possível por meio da combinação de diversas análises estatísticas. Os modelos não foram capazes de prever com precisão e exatidão o metano entérico. Apesar disso, o modelo proposto por MOSS et al. (2000) apresentou melhor ajuste com base nas medidas viés médio (% do observado, MB), MEF, RMSEP, C_b e CCC quando comparado com o modelo de BLÜMMEL et al. (1997). Entretanto, os dois modelos apresentaram fortes evidências contra a hipótese geral H0: a = 0 & b = 1. Assim, o modelo proposto por MOSS et al. (2000) foi mais eficiente, ao passo que, dietas que possibilitem maior disponibilidade de H₂, o modelo de BLÜMMEL et al. (1997) obteve melhor ajuste.