Punctual mechanical oscillation in modulation of muscular tonus in children with spasticity
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v37n0a2021-53574Palavras-chave:
Cerebral Pals, Mechanomyography, Modified Ashworth Scale, Muscle belly, Muscle tendon.Resumo
Introdução: A espasticidade é uma condição motora presente em 75 a 88 % das crianças com Paralisia Cerebral (PC). Uma forma de tratamento é a chamada oscilação mecânica pontual (OP). Este trabalho teve por objetivo estudar diferentes protocolos de aplicação da OP e a magnitude de seus efeitos. Métodos: Foram incluídas 7 crianças com diagnóstico médico de PC e CID (Classificação Internacional de Doenças). O primeiro protocolo de intervenção (Int1) consistiu na aplicação de OP no tendão do músculo espástico e o segundo protocolo de intervenção (Int2) no ventre muscular do músculo antagonista espástico. Para avaliação, foi utilizada a Escala Modificada de Ashworth (EMA), capturando simultaneamente os sinais da mecanomiografia (MMG). Os dados foram coletados antes da intervenção e 1 (Pós1), 15 (Pós15), 30 (Pós30), 45 (Pós45) e 60 (Pós60) minutos após as intervenções. Resultados: Os valores do MAS (mediana ± intervalo interquartil) pós-intervenção foram estatisticamente menores quando comparados aos pré-valores nos 2 protocolos estudados; no Int1 entre Pré (2 ± 0) e Pós15 (0 ± 1,75), Pós30 (0 ± 1), Pós45 (1 ± 1) e Pós60 (1 ± 1) e no Int2 apenas entre Pré (2 ± 1) e Pós1 (0 ± 1). Os valores encontrados no MMG nos domínios temporal e espectral não seguiram um padrão (p> 0,05). Conclusão: A comparação entre os protocolos não demonstrou diferenças estatísticas em nenhuma característica (EMA, MMGMF, and MMGRMS). No entanto, a OP mostrou-se um recurso terapêutico que modulou a espasticidade por até 60 minutos após a sua aplicação, e a OP poderia contribuir como uma ferramenta para auxiliar o tratamento da espasticidade.
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