Crescimento micelial de Lentinus crinitus

Autores

  • Itaruã Machri Colla Universidade Paranaense
  • Olavo Bilac Quaresma de Oliveira Filho Universidade Paranaense
  • Janyeli Dorini Silva de Freitas Universidade Paranaense
  • Míria Benetati Delgado Bertéli Universidade Paranaense
  • Giani Andrea Linde Drª.
  • Juliana Silveira do Valle Universidade Paranaense
  • Nelson Barros Colauto Universidade Paranaense

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v36n6a2020-51183

Palavras-chave:

Cultivo axênico., Farelo de soja., Uréia., Crescimento micelial., Condição de cultivo., Lentinus crinitus.

Resumo

Lentinus crinitus é um basidiomiceto medicinal consumido por índios nativos da Amazônia brasileira. Este fungo tem sido estudado quanto ao potencial de biorremediação de metais, mas ainda carece de estudos sobre às condições básicas de crescimento. L. crinitus produz panepoxidona - um metabólito secundário fúngico - descrito como regulador da resposta inflamatória e imune em células animais. Este trabalho teve como objetivo avaliar as condições básicas de temperatura, pH e concentração e fonte de nitrogênio para o crescimento micelial de L. crinitus. O fungo foi crescido em meio agar extrato de malte a 2% (MEA), pH 5,5 e mantido entre 19 e 40 °C. Para a avaliação de pH o MEA teve o pH ajustado de 2 a 11 e o crescimento foi realizado a 28 °C. As fontes de nitrogênio estudadas foram a uréia e o farelo de soja adicionado ao MEA para obter entre 0,5 a 16 g/L de nitrogênio, pH de 5,5, cultivado a 28 ° C. A melhor faixa temperatura para o crescimento micelial foi de 31 a 34 ºC com ótimo a 32,7 º C; a melhor faixa de pH de 4,5 a 6,5 e com ótimo de 6,1. A concentração de nitrogênio proteico ou não proteico é inversamente proporcional ao crescimento do fungo. Concentrações de nitrogênio de 2,0 g/L reduzem o crescimento da biomassa micelial em 11% e 12%, respectivamente e meios com nitrogênio de 16,0 g/L reduzem o crescimento em 46% e 95%, respectivamente. O fungo é robusto e cresce sob condições extremas de temperatura e pH, mas menor adaptação em meios com alta concentração de nitrogênio, principalmente não proteico.

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Publicado

2020-12-16

Como Citar

COLLA, I.M.., OLIVEIRA FILHO, O.B.Q. de, FREITAS, J.D.S. de ., BERTÉLI, M.B.D.., LINDE, G.A., VALLE, J.S. do . e COLAUTO, N.B.., 2020. Crescimento micelial de Lentinus crinitus. Bioscience Journal [online], vol. 36, no. 6, pp. 2238–2246. [Accessed8 novembro 2024]. DOI 10.14393/BJ-v36n6a2020-51183. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/51183.

Edição

Seção

Ciências Biológicas