Infecção por microorganismo multirresistente em recém-nascidos na unidade de cuidados intermediários neonatais e unidade de cuidados intensivos de referência: estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v36n6a2020-49980Palavras-chave:
Resistência Microbiana a Medicamentos., Resistência a Múltiplos Medicamentos., Segurança do Paciente., Serviços de Saúde da Criança., Recém-Nascido.Resumo
Objetivou-se descrever a infecção por microorganismo multirresistente em recém-nascidos na unidade de cuidados intermediários neonatais e unidade de cuidados intensivos de referência. Tratou-se de estudo transversal de natureza epidemiológica, composto por 931 fichas e/ou prontuários de notificação da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), no período junho a setembro de 2012. Foram 870 recém-nascidos (RN), admitidos nas unidades de terapia intensiva neonatal e de cuidados intermediários, como amostra final 45 RN apresentaram infecção de corrente sanguínea por microorganismo multirresistente. Dessas análises destacam-se os resultados: idade gestacional < 37 semanas em 42 (93,3%); baixo peso ao nascer entre < 750g a 1.499g. O perfil de resistência à enterobactérias foi de 100% para o cefepime e ceftazidime, e para as bactérias gram-negativas não fermentadoras, verificou-se que (100%) da P.aeruginosa era resistente ao aztreonam, (100%) de S.maltophilia resistente à ceftazidima e à gentamicina; Entretanto, (1,1%) dos isolados de S. aureus eram resistentes à oxacilina e (12,5%) de S. haemolyticus conferiu resistência à vancomicina. Esses resultados são preocupantes e demonstram a relevância do monitoramento, propondo a elaboração de protocolo propedêutico em consenso com a equipe multiprofissional, com a CCIH e gestores a ser implementado e avaliado, regularmente pelo serviço.
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