Aceitação sensorial e composição físico-química de queijo minas frescal misto

Autores

  • Bruna Samara dos Santos Rekowsky Universidade Federal da Bahia
  • Géssica Cordeiro de Araújo Universidade Federal da Bahia
  • Nelson de Carvalho Delfino Universidade Federal da Bahia
  • Marion Pereira da Costa Universidade Federal da Bahia
  • Thadeu Mariniello Silva Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v36n6a2020-48217

Palavras-chave:

Bovino., Bubalino., Queijo fresco., Derivado lácteo.

Resumo

O leite de búfala possui maior porcentagem de todos os componentes tornando-o uma matéria-prima adequada com potencial para fornecer um maior rendimento e qualidade nutricional na produção de queijo.  No entanto, o leite de búfalo não está disponível regularmente ao longo do ano devido a diferentes condições de manejo. Assim, para garantir a oferta de produtos lácteos com leite de búfala independentemente da época, a adição de leite bovino pode ser vista como uma alternativa. Logo, este trabalho teve como objetivo testar o efeito da mistura do leite de búfalo e bovino na elaboração do queijo Minas Frescal por meio de análises físico-químicas e sensoriais e obtenção do rendimento economico. A matéria-prima foi analisada quanto aos parâmetros: acidez titulável, densidade, gordura, sólidos totais e sólidos totais desengordurados. Três variedades de queijo Minas Frescal foram elaboradas a partir de três formulações: 100% de leite de búfala, 100% de leite bovino e da mistura de 50% de cada leite. Os queijos foram submetidos aos métodos Gavimetric e Gerber para obtenção de umidade e gordura, bem como, indiretamente, para obtenção de matéria gorda no extrato seco. Para o leite bovino e de búfala, os parâmetros avaliados (acidez titulável, densidade, gordura, sólidos totais e sólidos totais desengordurados) estavam de acordo com a legislação brasileira e parâmetros descritos na literatura. Para os queijos bovino, misto e de búfala, foram obtidos, respectivamente, para: umidade (74,04; 60,93 e 63,61), gordura na matéria seca (44,35; 42,23 e 46,03) e rendimento econômico (27, 20,8 e 24,2) indicando maior rendimento o queijo Minas Frescal bovino e maior teor de gordura para o queijo búfalo. A aceitação global do queijo Minas Frescal misto foi significativamente superior ao do queijo bovino e bubalino. Os parâmetros de cor, aparência, textura, sabor e aceitabilidade global foram acima de 8 pontos (entre "gostei moderadamente" e "extremamente gostei") e o atributo aroma obteve pontuação acima de 7 ("gostei regularmente" para "gostei moderadamente"). Portanto, a elaboração do queijo Minas Frescal da mistura de leite bovino ao búfalo demonstrou potencial para atender as demandas do mercado consumidor.

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Publicado

2020-12-16

Como Citar

REKOWSKY, B.S. dos S., ARAÚJO, G.C. de, DELFINO, N. de C., COSTA, M.P. da e SILVA, T.M., 2020. Aceitação sensorial e composição físico-química de queijo minas frescal misto. Bioscience Journal [online], vol. 36, no. 6, pp. 2196–2203. [Accessed3 dezembro 2024]. DOI 10.14393/BJ-v36n6a2020-48217. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/48217.

Edição

Seção

Ciências Agrárias