Associação entre obesidade e osteoartrite de joelhos em usuários do sistema único de saúde brasileiro

Resumo

Verificar possíveis associações entre obesidade e osteoartrite (OA) de joelho em usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) da cidade de Catalão-GO. Trata-se de um estudo observacional realizado entre 2014 e 2015. Participaram deste estudo 81 voluntários da Rede de Atenção Básica da cidade de Catalão, com índice de massa corporal (IMC) acima de 30 kg / m2 em ambos os sexos, idade entre 40 e 60 anos e OA no exame radiológico do joelho. A obesidade foi classificada de acordo com o IMC. O diagnóstico de OA foi feito clinicamente e por radiografia de acordo com a classificação radiológica de Kellgren. O nível de atividade física foi avaliado pelo questionário de Baecke e pela Classificação Funcional de Gordon. Os voluntários responderam a uma avaliação antropométrica e exame físico com inspeção e palpação da articulação e posterior exame radiológico do joelho. Os voluntários responderam a um questionário sobre o nível de atividade física e classificação funcional. Os dados foram analisados por meio do teste exato de Fisher ou o teste do qui-quadrado foi utilizado para comparações de duas proporções. Nas comparações das variáveis ​​contínuas, utilizou-se o teste t de Student ou o teste não paramétrico de Wilcoxon-Mann-Whitney. O nível de significância foi estabelecido em 5%. A prática de exercício físico regular diminui o comprometimento funcional em indivíduos obesos com OA de joelho. A variável peso demonstrou uma forte associação com a gravidade da OA e o grau de funcionalidade dos pacientes. Obesidade e duração da OA e falta de orientação do paciente são variáveis ​​que podem contribuir para a progressão da OA do joelho. Embora a incidência entre os homens seja menor, eles são mais gravemente afetados. Adicionalmente, a avaliação antropométrica e o exame físico são procedimentos complementares eficazes para usuários brasileiros do SUS.