Alterações fisiológicas em Solanum lycopersicum L. na presença de nematoides das galhas e ácido salicílico
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v36n6a2020-48174Palavras-chave:
Meloidogyne javanica., Tomateiro., Trocas gasosas., Clorofila.Resumo
Os nematoides do gênero Meloidogyne spp. são um dos principais patógenos na cultura do tomate, podendo causar alterações fisiológicas em função do nível de infestação do solo. O uso de produtos que minimize seus efeitos é de suma importância, nesse sentido, o ácido salicílico pode ser uma alternativa viável, visto que, esse fitormônio pode induzir a resistência devido à capacidade de proporcionar um aumento na produção de algumas proteínas de patogenicidade. Com isso, objetivou-se avaliar o efeito do ácido salicílico na fisiologia do tomateiro submetido a diferentes densidades populacionais de Meloidogyne javanica. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial incompleto, utilizando-se a matriz Composto Central de Box (CCB) com cinco densidades populacionais (DP) de nematoides (0; 5815; 20000; 34184 e 40000 ovos por planta) e cinco doses de ácido salicílico (0,0; 0,29; 1,0; 1,71 e 2,0 mM), com quatro repetições e duas plantas por parcela experimental. Foram avaliadas as trocas gasosas, fluorescências e índices de clorofilas aos 45 dias após o transplantio e infestação do solo. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F e nos casos de significância foi realizada análise de regressão polinomial. Para a condutância estomática, observou-se uma maior redução na DP de 21755 ovos por planta, fato que pode ter ocasionado reduções na assimilação líquida de CO2 e na eficiência de carboxilação. O ácido salicílico (AS) influenciou na assimilação líquida de CO2 e eficiência de carboxilação. A infestação por M. javanica em plantas de tomateiro influenciou negativamente nas trocas gasosas e nos teores de clorofila, sendo que a aplicação do AS não atenuou os efeitos negativos desses patógenos.