Zinco - cofator de enraizamento em miniestacas de seringueira

Autores

  • Joelmir Vital da Silva Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Wilson Itamar Maruyama Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Carlos Eduardo da Silva Oliveira Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Fabio Steiner Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Alan Mário Zuffo Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Tiago Zoz Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v36n6a2020-48170

Palavras-chave:

Hevea brasiliensis, Miniestaquia, Propagação vegetativa, Clonagem, Indução de enraizamento

Resumo

A seringueira (Hevea brasiliensis Müell. Arg.) é uma espécie de grande interesse econômico na indústria da borracha natural no Brasil e no mundo. Esta espécie apresenta recalcitrância ao enraizamento e suas estacas são difíceis de se propagar. Este trabalho objetivou avaliar o efeito do pré-condicionamento de miniestacas de seringueira com zinco na melhoria do enraizamento adventício de porta-enxertos. As miniestacas foram padronizadas com 45 mm de comprimento e submetidas ao pré-condicionamento por imersão da miniestaca em soluções contendo 0.00; 0,04; 0,08; 0,16; 0,32 e 0,64 mg L-1 de Zn, por 24 horas. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro repetições de 10 miniestacas. As miniestacas de seringueira foram colocadas em câmara de crescimento tipo fitotron, a 25 ° C, com fotoperíodo de 12 horas, intensidade de 5.000 K e umidade relativa do ar de 95% por 60 dias. Foram avaliadas a taxa de sobrevivência, o número de gemas, a porcentagem de miniestacas que apresentaram abscisão foliar, o percentual de miniestacas com calogênese no meristema radicular, o percentual de miniestacas enraizadas, o número de raízes primárias e o comprimento das raízes. Os maiores valores de taxa de sobrevivência, o número de gemas, o número de raízes primárias, a porcentagem de miniestacas com calogênese no meristema radicular, o percentual de miniestacas enraizadas e o comprimento radicular foram verificados com 0,16 a 0,26 Mg L-1 de Zn. O uso de zinco nas miniestacas de seringueira reduz linearmente a porcentagem de miniestacas que tiveram abscisão foliar e a formação de calogênese no meristema radicular.

 

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Publicado

2020-11-05

Como Citar

SILVA, J.V. da ., MARUYAMA, W.I., OLIVEIRA, C.E. da S.., STEINER, F., ZUFFO, A.M. e ZOZ, T., 2020. Zinco - cofator de enraizamento em miniestacas de seringueira. Bioscience Journal [online], vol. 36, no. 6, pp. 1821–1827. [Accessed27 julho 2024]. DOI 10.14393/BJ-v36n6a2020-48170. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/48170.

Edição

Seção

Ciências Agrárias